TSE dobra número de urnas que podem ser auditadas antes das eleições
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou nesta quinta-feira, 3, uma mudança na resolução que regulamenta os procedimentos de fiscalização do sistema de votação. A alteração foi implementada após uma série de ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas. De acordo com o texto chancelado pelo plenário, em 2022, passarão por auditoria de 3% a 6%...
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou nesta quinta-feira, 3, uma mudança na resolução que regulamenta os procedimentos de fiscalização do sistema de votação. A alteração foi implementada após uma série de ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas.
De acordo com o texto chancelado pelo plenário, em 2022, passarão por auditoria de 3% a 6% das urnas preparadas para cada zona eleitoral. Além disso, ao menos um equipamento por município será submetido à verificação -- a escolha, realizada de forma aleatória, caberá aos representantes de entidades fiscalizatórias.
A nova versão da resolução ainda determina que, em caso de inconsistência em alguma urna verificada na auditoria, a autoridade judiciária ampliará o percentual de equipamentos fiscalizados "até que não mais se encontre, nos examinados, nenhum tipo de inconformidade".
O presidente do TSE, Edson Fachin (foto), pontuou que a alteração "tem o objetivo de aperfeiçoamento dos fluxos e ampliação dos procedimentos pertinentes à fiscalização e transparência do processo eleitoral".
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Comentários (3)
Júlio
2022-03-03 21:23:05Só fumaça. Porque trabalharam contra o voto impresso, igual já fazem quase todos os países que usam urna eletrônica? O presidente está correto na sua denúncia. Um velho ditado diz: ONDE HÁ FUMACA, HÁ FOGO.
João
2022-03-03 19:15:25Deveria também se preocupar com o “sem fundo”eleitoral….. É muito cara de,pau!!!!
Peter
2022-03-03 15:34:40Muito bom. O sistema usado no Brasil é rápido e seguro. Nada para gente como Putin e Lukachenko, e o povo chinês continental.