Trump liga imigração ilegal a ataque em Nova Orleans
O FBI identificou o suspeito como um cidadão americano do estado do Texas, veterano do Exército americano
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, associou o ataque que deixou pelo menos dez mortos em Nova Orleans, durante as celebrações de Ano Novo, à imigração irregular no país.
"Quando eu disse que os criminosos que estão chegando são muito piores do que os criminosos que temos em nosso país, essa declaração foi constantemente refutada pelos democratas e pela mídia de notícias falsas, mas acabou sendo verdade. A taxa de criminalidade em nosso país está em um nível que ninguém nunca viu antes. Nossos corações estão com todas as vítimas inocentes e seus entes queridos, incluindo os bravos policiais do Departamento de Polícia de Nova Orleans. A Administração Trump apoiará totalmente a cidade de Nova Orleans enquanto eles investigam e se recuperam desse ato de pura maldade!", escreveu o republicano em sua rede social, a Truth Social.
Veterano do Exército
Embora Trump tenha sugerido que o responsável pelo ataque, morto pela polícia em uma troca de tiros, seria um imigrante em situação irregular, o FBI identificou o suspeito como um cidadão americano do estado do Texas.
Em entrevista coletiva, a agente especial Alethea Duncan, representante do FBI na cidade, disse que o suspeito tinha 42 anos e serviu no Exército dos EUA, sem fornecer detalhes sobre sua ficha criminal.
Estado Islâmico
A agência também disse que ele levava uma bandeira do grupo terrorista Estado Islâmico na caminhonete que jogou contra a multidão.
"Uma bandeira do EI foi encontrada no veículo, e o FBI está trabalhando para determinar as potenciais associações e afiliações do indivíduo com organizações terroristas."
O FBI investiga o caso como um "ato de terrorismo".
Durante a campanha, Trump citou diversas vezes a suposta vinda de "milhares" de integrantes de organizações criminosas de países como México e Venezuela para matar, estuprar e roubar cidadãos americanos, prometendo realizar deportações em massa a partir de 20 de janeiro, quando tomará posse como presidente dos EUA.
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