Três titãs e um azarão disputam hegemonia das prefeituras
As disputas pelas prefeituras na eleição de 2024 começaram mais cedo do que o normal, como mostra reportagem de Crusoé desta semana (1º a 6 de dezembro). Para além dos embates regionais, quatro partidos rivalizam pela hegemonia no número de prefeituras no Brasil. Três deles detêm atualmente o maior número de gestões municipais, enquanto uma...
As disputas pelas prefeituras na eleição de 2024 começaram mais cedo do que o normal, como mostra reportagem de Crusoé desta semana (1º a 6 de dezembro). Para além dos embates regionais, quatro partidos rivalizam pela hegemonia no número de prefeituras no Brasil. Três deles detêm atualmente o maior número de gestões municipais, enquanto uma quarta legenda planeja um salto impetuoso.
Hoje, o PSD de Gilberto Kassab (foto, ao centro) comanda 968 prefeituras no país, muitas delas herdadas do decadente PSDB de São Paulo. O outrora dominante MDB aparece em segundo lugar, com 838 prefeitos, seguido de perto pelo PP, dividido entre o senador Ciro Nogueira (PI), seu presidente nacional, e Arthur Lira (AL), o influente presidente da Câmara dos Deputados. PSD e MDB miram o número mágico de mil prefeituras em 2024. O PP quer 800. É pouco perto da ambição do PL de Valdemar Costa Neto.
O Partido Liberal, que hoje tem 371 prefeituras, planeja conquistar 1,5 mil no próximo ano. A legenda aposta na popularidade de Jair Bolsonaro, que segue arrastando pequenas multidões Brasil afora apesar de ter sido declarado inelegível por oito anos, e no carisma de sua mulher, a ex-primeira-dama Michelle, que viaja pelo país promovendo filiações.
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