Transição quer fim da reforma administrativa, mas descarta volta do imposto sindical
O grupo responsável pelos temas trabalhistas no governo de transição se prepara para concretizar um plano da oposição petista ao governo de Jair Bolsonaro: pedir o arquivamento da PEC 32/2020, da Reforma Administrativa no setor público. O deputado Rogério Correia (PT-MG; foto) disse a jornalistas, nesta terça-feira (29), que a questão é central para o grupo de...
O grupo responsável pelos temas trabalhistas no governo de transição se prepara para concretizar um plano da oposição petista ao governo de Jair Bolsonaro: pedir o arquivamento da PEC 32/2020, da Reforma Administrativa no setor público. O deputado Rogério Correia (PT-MG; foto) disse a jornalistas, nesta terça-feira (29), que a questão é central para o grupo de trabalho.
“Queremos retirar de debate a PEC 32, da deforma administrativa”, disse Correia. “Queremos retomar o debate sobre o que é o serviço público no Brasil e, com isso, formaríamos uma mesa de negociação envolvendo os mais diversos setores", acrescentou.
O deputado afirmou ainda que, hoje, o ministério “está com a estrutura completamente dilapidada”, e que a atuação a partir do próximo governo “é de fato renascer o Ministério”. Questionado sobre a possível volta de um imposto sindical, Correia disse ser contra, como já havia indicado o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
“Imposto sindical, acho que há um consenso que não [volte]”, disse o parlamentar. “Porque a forma mais democrática é a assembleia dos trabalhadores deliberarem o quanto eles querem contribuir. Isso eu acho que é o mais democrático”.
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Comentários (5)
Antonio
2022-11-30 20:41:08concordo 100%
Marcello
2022-11-30 14:50:38Setor público é um verdadeiro cupim, que consome os recursos do país, com desperdícios e privilégios! Agora, com um governo de sindicalistas vai ficar ainda pior, mais atrasado!
Jorge Augusto Vasconcelos Alves
2022-11-30 13:15:27A reforma administrativa do Bolsonaro é péssima. É uma anti-reforma: troca concursados por comissionados (os populares cupinchados ou indicados), ou seja, amplia o poder dos políticos de interferir nas atividades dos servidores e aumenta os salários, já que comissionados quase sempre recebem muito mais que os que entraram por concurso público. Às vezes, comissionados não são cupinchados. São os próprios filhos, cônjugues, amantes, irmãos e pais dos políticos. É lamentável.
MCG
2022-11-29 20:48:30Rogério Correia, dono de altos salários como deputado de Minas, vem falar em valorizar servidor público. Só para refrescar a memória, quem foi que disse que político "Por que todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua encarar o povo e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e tá com um emprego garantido para o resto da vida?" Ah! Foi o Chefe dele.
Sergio
2022-11-29 18:46:45A forma mais democrática é não pagar imposto sindical qualquer que seja ele, em qualquer formato que exista ou venha a existir (melhor que se desista dessa ideia...). Se eventualmente alguém quiser ficar sócio de sindicato, sem ser forçado a isso, poderia até pagar alguma contribuição para fazer parte do clube que escolheu.