Tigrão com China e tchutchuca com Rússia
Pete Hegseth e outros membros do governo Trump acham que país asiático é a principal ameaça, por almejar um domínio global

Os membros da cúpula do Partido Comunista da China entendem que uma invasão para conquistar a ilha de Taiwan é certa.
A questão é escolher o melhor momento.
Nos exercícios militares chineses em torno da ilha neste 1º de abril, os chineses buscam enfraquecer o presidente de Taiwan, Lai Ching-te e, ao mesmo tempo, avaliar qual pode ser a resposta do governo de Donald Trump.
Dominância global
Trump, o secretário de Estado Marco Rubio e o secretário de Defesa Pete Hegseth (foto) têm sido coniventes com a Rússia de Vladimir Putin, mas muito rígidos com a China.
Para trumpistas como Hegseth, a China é um perigo muito maior que a Rússia, porque sua economia poderá suplantar a dos Estados Unidos no futuro.
A China, pensam eles, busca uma dominância global.
"Guerreiro" Japão
Hegseth viajou para o Japão no final de março.
Fez exercícios físicos na embaixada americana e deu discursos atacando a China.
"Compartilhamos um ethos guerreiro que define nossas forças", disse Hegseth ao ministro da Defesa japonês, Gen Nakatani, em uma reunião em Tóquio.
"A América está empenhada em manter uma dissuasão sólida, pronta e credível no Indo-Pacífico, incluindo através do Estreito de Taiwan", disse ele.
A citação ao Estreito de Taiwan irritou os comunistas chineses, que reagiram com os exercícios militares.
Tarifas
Nesta quarta, 2, Trump anunciará tarifas recíprocas contra vários países do mundo.
É o que o presidente americano chamou de "Dia da Libertação".
As tarifas contra produtos chineses, que estavam sendo planejadas a 10%, mais tarde foram colocadas a 20%.
A China reagiu acionando a Organização Mundial do Comércio, OMC.
Além disso, o país asiático subiu a tarifa de importação de 15% para produtos americanos como frango, algodão, milhõ e trigo.
Prontos para a guerra
No início de março, Hegseth afirmou que os Estados Unidos estão prontos para uma guerra com a China.
"Nós estamos preparados. Aqueles que querem a paz devem se preparar para a guerra", disse o secretário de Defesa.
A afirmação de Hegseth foi feita após uma publicação da Embaixada Chinesa nos Estados Unidos nas redes sociais em 5 de março, dizendo que "se o que os Estados Unidos querem guerra, seja uma guerra de tarifas, uma guerra comercial ou qualquer outro tipo de guerra, nós estamos prontos para lutar até o fim".
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Comentários (1)
Clayton De Souza pontes
2025-04-01 14:16:32Que fiquem nas bravatas! A economia deve ajudar a acalmar as caneladas desses empostos de importação