TCU arquiva processo sobre suspeitas em licitação do Exército coordenada por Mourão
O Tribunal de Contas da União arquivou uma investigação sobre uma licitação conduzida em 2010 pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington para a aquisição de um simulador virtual de artilharia denominado Sistema de Simulação de Apoio de Fogo. A auditoria apurou se houve direcionamento para a empresa espanhola Tecnobit. À época, o vice-presidente Hamilton...
O Tribunal de Contas da União arquivou uma investigação sobre uma licitação conduzida em 2010 pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington para a aquisição de um simulador virtual de artilharia denominado Sistema de Simulação de Apoio de Fogo.
A auditoria apurou se houve direcionamento para a empresa espanhola Tecnobit. À época, o vice-presidente Hamilton Mourão (foto), então diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército, era o gerente responsável pelo contrato. Ele foi acusado por um coronel da reserva que participou do projeto de dar sequência ao contrato mesmo após a constatação, por técnicos do Exército, de falhas no simulador.
Ao custo de quase 14 milhões de euros, os equipamentos de simulação de guerra foram instalados em 2016 na sede da Academia Militar das Agulhas Negras, a Aman, sediada em Resende, no Rio de Janeiro, e no Comando Militar do Sul, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Pareceres técnicos do Exército apontaram falhas no software de simulação, como o mau direcionamento de morteiros no campo de batalha virtual. Tanto oficiais dos cursos de artilharia da Aman quanto integrantes do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército se posicionaram contra a compra do simulador da Tecnobit. Mesmo assim, o processo de contratação seguiu adiante.
Em sessão no TCU, os ministros aceitaram as justificativas apresentadas pelas partes envolvidas e decidiram apenas advertir o Comando do Exército, a Comissão do Exército Brasileiro em Washington -- responsável pelos processos de aquisição realizados no exterior -- e o Ministério da Defesa quanto à “adoção de medidas com vistas à prevenção de repetição de ocorrências semelhantes”. Depois, o processo foi arquivado.
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Comentários (7)
Odete6
2022-03-06 00:04:13Sasinhóra..... até tu, Brutus?!....
Sônia Adonis Fioravanti
2022-03-05 23:48:08🤮🤮🤮🤮🤮🤮
MARCOS
2022-03-05 20:35:44e quem ficou com a mala?
Nilson
2022-03-05 20:24:51Não o conheço a não ser atravez da midia mas acredito na seriedade e nos bons propósitos do Gal Mourão. No exército diferente da política tem sua maioria de homens honrados e acima de tudo patriotas.
Jose
2022-03-05 19:02:58Kkkkkkkk. Mais uma prova cabal de que o nosso exército é especializado em comprar porcarias com defeito. Foi assim durante a a pandemia também.
Jan
2022-03-05 16:48:24Ah, nenhuma novidade!!
Nyco
2022-03-05 15:05:45Os ANTAS, ... tentaram, ... tentaram, ... tentaram, ... cooptar o Gal. Mourão, como fizeram com aquele velho gorgota, Santos Cruz, mas searrombaramsetudo. O Gal. Mourão é outro departamento, é outra estirpe. Agora como viram que suas investidas foram inúteis, começam, ou pelo menos tentam, um serviço de desconstrução do lendário General Mourão. NÃO VÃO CONSEGUIR!