Senadores não esqueceram de Filipe Martins
O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Filipe Martins (foto), ficou de fora da minirreforma ministerial anunciada por Jair Bolsonaro, mas senadores não pretendem deixar de lado o caso do olavista, investigado pela Polícia Legislativa por um gesto ofensivo durante sessão do Senado. Parlamentares celebraram a saída de Ernesto Araújo do governo federal, mas...
O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Filipe Martins (foto), ficou de fora da minirreforma ministerial anunciada por Jair Bolsonaro, mas senadores não pretendem deixar de lado o caso do olavista, investigado pela Polícia Legislativa por um gesto ofensivo durante sessão do Senado.
Parlamentares celebraram a saída de Ernesto Araújo do governo federal, mas consideram que a exoneração do ex-chanceler não pode servir como salvaguarda para Martins por duas razões. Em primeiro lugar, o ato do assessor presidencial foi desrespeitoso ao Senado, sobretudo por ter agido dentro da casa e pelas costas de Rodrigo Pacheco.
Além disso, grande parte da carga ideológica que ainda impregna o governo parte de Martins, o que pode comprometer o trabalho do novo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, segundo analisam senadores.
Passada a turbulência provocada pelo rearranjo no Ministério da Defesa e caso a Polícia Legislativa conclua que Martins, de fato, cometeu ato obsceno ou de alusão à supremacia branca, a cobrança pela demissão deve ser retomada de forma incisiva. Senadores ressaltam que a prerrogativa de nomear e exonerar é de Bolsonaro, mas, caso o presidente deseje evitar novos problemas, deve prezar pelo respeito ao Legislativo.
“Tem um fato concreto que está em apuração. A depender das conclusões, ele será responsabilizado e isso vai gerar consequências. A manutenção dele ou não é decisão política do Bolsonaro. Mas é muito claro que, quando você escolhe manter no seu quadro próximo de assessores um cidadão que pratica gestos daquela natureza, não mostra vontade de manter boa convivência com o Senado”, avaliou o senador Alessandro Vieira, do Cidadania.
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Comentários (10)
José
2021-03-31 19:24:54Prezada Ana, com muito respeito gostaria de colocar que no título de seu artigo, o correto seria: “Senadores não esqueceram Felipe Martins”
Newton
2021-03-31 17:54:05muito mimimi....
Maria
2021-03-31 16:42:01Ele está em banho-maria.
Miguel
2021-03-31 12:06:50Mano que acertar o jegue do Bolsonaro ? Mina seus parças , só assim ele cai
Giuseppe
2021-03-31 11:43:01Esse estrume de gente que apela para o poder branco .... nem mesmo branco é! Até um pezinho na cozinha tem, como todos os brasileiros. Ahhh ahhhh Ke país surreal é esse Brasillll!
Ricardo
2021-03-31 10:07:20ALESSANDRO DAS QUANTAS FDP1 AI 5 EM VOCES. CAMBADA DE VAGABUNDOS1
Telêmaco Brandão.
2021-03-31 09:30:50"Gesto ofensivo" ou "gesto supostamente ofensivo", como seria de se pressupor de um texto mais honesto intelectualmente?
Scully
2021-03-31 09:23:37Em tempo: "Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você." (Friedrich Nietzsche) Para Além do Bem e do Mal.
Odete6
2021-03-31 08:40:53Psicopata, boçal e ignorante é isso: uma necrose do tecido social e institucional com capilaridade.
Scully
2021-03-31 08:21:35Vamos pergunta a este rapaz e aos seus pares bolsonaristas o que foi Auschwitz. Sua resposta, com certeza, mostrará a extensão do potencial olavista de consciência. O problema maior do fascismo, além da crueldade é a ignorância tacanha.