Senadores jantam e as orelhas de Bolsonaro ardem
Senadores têm feito reuniões gastronômicas semanais para se aproximar, discutir política e falar mal do presidente Jair Bolsonaro. Nesta semana, o encontro foi na residência do senador Zequinha Marinho (foto), do PSC do Pará. O cozinheiro foi Lucas Barreto, do PSD do Amapá: serviu pirarucu com camarão, pato com tucupi e carneiro assado. Um terço...
Senadores têm feito reuniões gastronômicas semanais para se aproximar, discutir política e falar mal do presidente Jair Bolsonaro.
Nesta semana, o encontro foi na residência do senador Zequinha Marinho (foto), do PSC do Pará. O cozinheiro foi Lucas Barreto, do PSD do Amapá: serviu pirarucu com camarão, pato com tucupi e carneiro assado.
Um terço do Senado compareceu, inclusive o presidente da casa, Davi Alcolumbre, e líderes e vice-líderes do governo no Congresso. A orelha de Bolsonaro ardeu.
A avaliação geral era a de que ou o presidente dá um rumo ao seu governo ou será colocado de lado, e o Congresso tocará uma agenda própria e autônoma. Como demonstrou nos últimos dias, com a aprovação da emenda constitucional que obriga o governo a pagar emendas de bancada na Câmara dos Deputados.
Ministros interessados em levar adiante sua agenda legislativa, como Paulo Guedes e Sergio Moro, serão considerados os interlocutores do governo. "O governo não é só o presidente", declarou um senador.
No limite, falam até em ressuscitar uma proposta de semipresidencialismo, que foi aventada durante o governo Michel Temer. Na prática, ela retira poderes do presidente da República e fortalece o Congresso.
Um senador lembrou que o impeachment de Dilma Rousseff também começou com jantares promovidos pelo então deputado Heráclito Fortes. Mas ninguém ali defende uma ruptura. "O Brasil aguenta um impeachment a cada 30 anos, não um a cada três anos", afirmou outro convidado.
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Comentários (10)
Roberto
2019-04-01 11:53:17Quando isso foi diferente Um bando de padrões discutindo a divisão do dinheiro público Desde de a nova constituição feita pelos anistiados isso nunca mudou Portanto limpeza imediata das quadrilhas que existem em cada partido
Marcelo
2019-04-01 10:40:09Eles se esquecem que entre eles e o Bolsonaro tem uma sociedade que não admite mais manter as práticas da velha política.
Lucia
2019-04-01 08:17:39Bolsonaro que se cuide!! Esses senadores não fazem nada de produtivo para o povo, só querem viver sua vidinha de parlamentar frequentando jantares, viajando a torto e a direito, se entupindo de propinas...
João
2019-03-31 21:31:42Merda de aplicativo, a cada artigo tenho que logar, senha , e mail, o diabo.E uma tortura ler mais de um artigo ou nota na Crusue ou Antagonista.Sejam adultos, porque o leitor é
Sergio
2019-03-31 09:52:36Deviam ter vergonha e trabalhar em vez de desperdiçar o dinheiro do contribuinte.
GISLEI
2019-03-31 09:08:15Assim a imprensa é tendenciosa,deveria ser:senadores mau intencionados se reunem em jantar.voces conhecem os tipos.
Paulo
2019-03-31 06:44:30TRABALHA NAO TRABALHA, AGORA JANTAR POR QUE NAO RESOLVE NADA COM A BOCA CHEIA, E MUITO MENOS COM A BOCA FECHADA, TUDO GORDO ABASTADO COM IMPOSTO DO POVO, E UM CABARE.
Wanderlei
2019-03-31 03:41:42Transferir mais poder para um congresso espúrio é piorar a situação do país.
Jose
2019-03-31 00:18:10Voltando a pergunta do Nilo. O Brasil tem 20 milhões de desempregados ou no sub-emprego. O que o governo federal e os congressistas farão sobre isso? Porque não há nenhum plano emergencial? Qual a razão de tanto descaso com esta população que sofre? Porque tirar este pessoal da pobreza o mais rápido possível não é a meta número 1 do governo?
Diego
2019-03-30 19:41:32É Triste saber, mas não de se estranhar, que o anfitrião da reunião que máquina o mal é um Senador do meu Estado e que se diz Cristão evangélico, Zaquinha. Mestrando que está a serviço do mal. Não representa a comunidade que o elegeu.