Senado detalha ao STF conexão entre investigados e provas colhidas pela CPI
A Advocacia do Senado encaminhou ao Supremo Tribunal Federal na tarde desta quinta-feira, 17, um documento em que descreve os nomes dos indiciados pela CPI da Covid, os crimes em que foram enquadrados e a lista de provas orais e documentais que pesam contra cada um. A papelada é uma resposta a uma petição na...
A Advocacia do Senado encaminhou ao Supremo Tribunal Federal na tarde desta quinta-feira, 17, um documento em que descreve os nomes dos indiciados pela CPI da Covid, os crimes em que foram enquadrados e a lista de provas orais e documentais que pesam contra cada um.
A papelada é uma resposta a uma petição na qual a Procuradoria-Geral da República, comandada por Augusto Aras, afirmou à corte que seu trabalho estava prejudicado pela desorganização dos documentos recebidos da CPI. O órgão alegou que as informações desconexas não demonstravam uma ligação entre "os indiciados e os documentos pertinentes ao possível crime praticado”.
No início do mês, a ministra Rosa Weber ordenou que a PGR sanasse as dúvidas diretamente com a CPI e observou que não havia "óbice a que Ministério Público - ou mesmo a Polícia Federal - operacionalizasse a execução das diligências que repute cabíveis".
Em resposta, a Advocacia do Senado pontuou que nenhuma outra instância do Ministério Público viu problemas na documentação da comissão e frisou que em parte delas, como na Procuradoria da República do Distrito Federal, "as providências que se esperam no que concerne o relatório final da CPI da Pandemia têm sido adotadas".
Além disso, a Advocacia anotou que, caso a PGR precisasse de alguma providência complementar, bastaria ter acionado a Secretaria e Comissões do Senado. "Contudo, até o momento, nenhuma requisição o órgão ministerial formulou a esta Câmara Alta a propósito do relatório final da CPI", destacou.
O órgão disse ainda que, para evitar "novas delongas", optou por relacionar e apresentar diretamente ao STF os principais documentos que embasaram os indiciamentos feitos pela comissão das pessoas que dispõem de foro privilegiado. "Também são destacadas folhas do relatório final com informações relevantes para a melhor compreensão dos fatos em apuração".
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Comentários (6)
JAP
2022-02-17 22:11:43Senhores vocês não estão em outro planeta . isso é brasil em (minúsculo ). A mentira desse procurador é a maior verdade ( por acaso ele mente?) . Não ele só fala a verdade MENTIDO . PAIS SE FAZ DE. ACORDEM HOMENS DE BEM.
Nilton
2022-02-17 21:12:36Esse pgr é um desqualificado. Sem adjetivos na lingua portuguesa para ofender esse pária. Um poste, uma tampa, uma rolha colocada para barrar tudo o que ameace a familia miliciana que governa o país
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2022-02-17 17:35:04estes criminosos canalhas de novo? då um tempo vagabundos !!!
Jan
2022-02-17 16:51:17O cidadão responsável por averiguar os fatos comprovados pela CPI da Covid e que disse que as provas juntadas estavam desorganizadas e desconexas, ou é muito cínico, ou é preguiçoso; até porque dá trabalho sentar o buzanfan na cadeira e esmiuçar o farto conteúdo apresentado pela CPI da Covid, contendo carradas de provas...no frigir dos ovos, fico com o cínico, que é o que ele é e que não faz questão de disfarçar...
Júlio
2022-02-17 16:00:06Agora é a "turma do bem, os ilibados da alta cúpula da política brasileira" tentando de todos os lados fazer justiça. Ninguém vai investigar os milhares de pessoas que foram tratadas com dipirona e morreram. Verdadeiros Genocidas. Ninguém vai investigar os 50.000.000.00 roubados atraves do consórcio nordeste. Ninguém vai investigar e punir esses senhores aí da foto? CANALHAS.
Luiz
2022-02-17 15:56:21Esse Aras é desprezível . Retrato fiel da justiça , que premia os pelegos , que por suas incapacidades intelectuais e morais se prostituem por migalhas .