Senado aprova 'auxílio-gasolina' e mudança em cálculo do ICMS de combustíveis
O Senado aprovou na tarde desta quinta-feira, 10, dois projetos que visam conter a alta do preço dos combustíveis e mitigar os efeitos dos reajustes já repassados às bombas. As propostas seguem para a Câmara. A chancela aconteceu no mesmo dia em que a Petrobras anunciou reajustes nos preços dos produtos. De acordo com a...
O Senado aprovou na tarde desta quinta-feira, 10, dois projetos que visam conter a alta do preço dos combustíveis e mitigar os efeitos dos reajustes já repassados às bombas. As propostas seguem para a Câmara.
A chancela aconteceu no mesmo dia em que a Petrobras anunciou reajustes nos preços dos produtos. De acordo com a petrolífera, nas refinarias, a gasolina vai sofrer uma alta 18,8% e o diesel, de 24,9%. Já o gás de cozinha subirá 16,1%.
Uma das propostas avalizadas pelos senadores institui um auxílio-gasolina, com impacto de até 3 bilhões de reais nas contas públicas. O texto prevê o repasse a cidadãos com renda familiar de até três salários mínimos, com a priorização daqueles que recebem o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.
Pelas regras, taxistas e motoristas de aplicativos contarão com parcelas mensais de 300 reais. Os motoristas com habilitação para pilotar ciclomotores ou motos de até 125 cilindradas, por sua vez, embolsarão 100 reais.
O novo programa consta do projeto de lei que cria uma conta de estabilização de preços de combustíveis, com o objetivo de reduzir a volatilidade dos preços de produtos derivados do petróleo.
O fundo, conforme o texto, será abastecido com recursos de diferentes frentes:
- Participações governamentais relativas ao setor de petróleo e gás destinadas à União resultantes do regime de concessão e resultantes da comercialização do excedente em óleo no regime de partilha de produção;
- Excesso de arrecadação de dividendos da Petrobras pagos à União;
- Receitas públicas não recorrentes provenientes da evolução das cotações internacionais do petróleo bruto;
- Superávit financeiro de fontes de livre aplicação disponíveis no balanço da União, em caráter extraordinário.
A segunda proposta estabelece a incidência monofásica do ICMS sobre gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás de cozinha e querosene de aviação. Significa dizer que as alíquotas seriam cobradas somente uma vez e de forma uniforme em todo o território nacional.
"Poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência", diz um dos trechos do substitutivo. As alíquotas seriam definidas pelos estados e pelo DF.
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Comentários (5)
maria do socorro quirino escoda
2022-03-10 21:08:31Blá blá blá...
MARCOS
2022-03-10 20:47:29Pensam que nos enganam. Esses pilantras estão aproveitando o ano de eleições para liberar todos os sacos de bondade. Isso vai durar até passarem as eleições.
JOEL
2022-03-10 19:08:09medidas simplesmente inocuas, enrolacao pura, por ser ano de eleicoes, querem se apresentar como bons mocinhos e ficarem bem na foto. Me enganem que eu gosto. NEM PASSADO, NEM PRESENTE, MORO PRESIDENTE. Jair e LULADRAO caindo fora. Reforma politica ja e com voto distrital.
JOSÉ ANTEMIO CORREIA TAVARES
2022-03-10 18:12:18sem comentarios
MARCOS
2022-03-10 18:11:03PROJETO ELEITOREIRO QUE VAI ACABAR COM A PETROBRAS. BORA POLÍTICOS SAFADOS ACABAR COM ESSA MERDHA DE PAÍS.