Sem entrar em detalhes, Guedes diz que governo vai estender auxílio emergencial
O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), afirmou na manhã desta sexta-feira, 1º, que o governo federal estenderá o auxílio emergencial, cuja última parcela está prevista, por ora, para outubro. O chefe da equipe econômica, porém, não detalhou quantas parcelas serão concedidas, tampouco quais serão os valores. Guedes fez o anúncio durante um discurso na...
O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), afirmou na manhã desta sexta-feira, 1º, que o governo federal estenderá o auxílio emergencial, cuja última parcela está prevista, por ora, para outubro. O chefe da equipe econômica, porém, não detalhou quantas parcelas serão concedidas, tampouco quais serão os valores.
Guedes fez o anúncio durante um discurso na cerimônia de assinatura do decreto de lançamento da Cédula de Produto Rural Verde, alternativa de mercado para as empresas interessadas em compensar voluntariamente sua emissão de gases de efeito estufa.
"Daqui até o fim do ano, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, vai vender mais 22 aeroportos; o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, vai terminar as obras que ficaram inconclusas; o ministro João Roma, da Cidadania, vai estender o auxílio emergencial. Nós somos um time remando pelo Brasil", declarou.
Atualmente, o auxílio emergencial é pago em três valores, a depender da composição familiar: 150 reais, 250 reais e 375 reais. O programa atende 45 milhões de famílias. Guedes não explicou se essas condições serão mantidas na nova prorrogação do benefício.
O chefe da equipe econômica ainda voltou a defender a aprovação pelo Congresso da reforma do Imposto de Renda e da proposta de Emenda à Constituição que prevê o parcelamento dos "superprecatórios" para a abertura de espaço no Orçamento para a criação do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituirá o Bolsa Família.
"O Congresso aprovando isso nós temos garantido o [novo] Bolsa Família, subindo mais de 60% -- bem mais do que subiu a comida, o combustível e tudo isso. Esse programa já está garantido praticamente, porque confio na capacidade de entrega do Congresso", disse.
Guedes ainda pediu o apoio e a compreensão do Supremo Tribunal Federal. O ministro argumentou que não existe espaço fiscal para, com respeito ao teto de gastos, o governo quitar uma fatura de 89,1 bilhões de reais em precatórios e, ao mesmo tempo, ampliar o programa de renda básica.
"O próprio STF nos dá um comando para aumentar a base e o valor da renda básica. Se nós estamos passando de 14 milhões para 17 milhões [de beneficiários], se estamos passando de 180 reais para quase 300 reais, se estamos seguindo esse comando... Esse comando conflita com o comando de pagar os precatórios instantaneamente. Então, nós temos que escolher: vamos pagar os mais frágeis e vulneráveis ou os superprecatórios?", argumentou.
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Comentários (1)
AMAURY FEITOSA
2021-10-02 10:25:36alguém tinha ou tem alguma dúvida disto? como a escória não tem peito de ser contra pois medida correta do governo criticam com subtefúrgios . vão trabalhar direito fokitas ou marquem consulta num bom psiquiatra.