"Se odeia os EUA, não venha para cá", diz Ted Cruz sobre ativista
Republicano diz que estrangeiros não podem "espalhar ódio e violência" e que a deportação do ativista é uma decisão correta

O senador republicano Ted Cruz manifestou apoio à prisão e iminente deportação de Mahmoud Khalil, ativista pró-Hamas e cidadão sírio residente nos Estados Unidos.
Em suas redes sociais, Cruz enfatizou que Khalil, por não ser cidadão americano, não tem direito de "minar ativamente a América ou espalhar ódio e violência" no país.
"Cidadãos americanos são protegidos pela Primeira Emenda. Mahmoud Khalil não é um cidadão. Ele é um convidado neste país e não tem o direito de minar ativamente a América ou espalhar ódio e violência aqui", escreveu Cruz.
Columbia
O senador acrescentou que "o governo Trump corretamente prendeu Mahmoud e está planejando deportá-lo", criticando os democratas por se oporem à medida.
"Os democratas estão indignados com essa decisão, mas estão mostrando EXATAMENTE com quem estão alinhados", afirmou.
Khalil, ex-estudante da Universidade Columbia, entrou nos EUA em 2022 e obteve um green card após casamento com uma cidadã americana.
Ele é acusado de organizar protestos favoráveis ao Hamas. A prisão de Khalil pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) no último sábado gerou reações entre políticos e ativistas de esquerda, que tentam impedir sua deportação. https://twitter.com/tedcruz/status/1899917355255537688
Buscas
Agentes do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) realizaram buscas em duas residências estudantis da Universidade de Columbia na noite de quinta-feira, 13.
A presidente interina da universidade, Katrina Armstrong, confirmou a ação em comunicado, explicando que os agentes estavam munidos de mandados judiciais assinados por um magistrado federal, permitindo a entrada na instituição.
A escalada das medidas contra ativistas anti-Israel ocorre em meio a uma ofensiva do governo Trump contra instituições acadêmicas consideradas lenientes com grupos antissemitas e que fazem apologia ao terrorismo.
Na semana passada, o governo americano cortou US$ 400 milhões em financiamentos da Universidade de Columbia, alegando que a instituição não garantiu a segurança de estudantes judeus diante de manifestações hostis.
Vance
O vice-presidente JD Vance indicou que a repressão pode se intensificar, com mais revogações de vistos e green cards.
“Não se trata apenas de liberdade de expressão, mas de quem deve ou não fazer parte da nossa comunidade”, declarou Vance à Fox News.
Ele afirmou que estudantes estrangeiros envolvidos em manifestações radicais poderão ser deportados. O Departamento de Segurança Interna não se pronunciou sobre as buscas.
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