Forças de Defesa de Israel

Resgate de dois argentinos dá força para Israel seguir até o fim

12.02.24 21:14

O resgate de dois reféns argentinos que estavam nos cativeiros do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza (foto) deve dar força para que Israel continue com a guerra até o fim.

Os dois homens, Fernando Simon Marman, de 61 anos, e Norberto Louis Har, de 70, foram libertados por uma operação em Rafah, a cidade mais ao sul de Israel, que fica colada à cerca que divide o enclave com o Egito.

Rafah é o que falta para que toda a Faixa de Gaza esteja sob controle das Forças de Defesa de Israel, as FDI.

Quando o governo de Benjamin Netanyahu anunciou que teria início uma operação em Rafah, alguns países árabes reclamaram ou fizeram ameaças.

O Egito ameaçou suspender o acordo de paz que tem com Israel desde 1979.

A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia enviaram mensagens alertando Israel para os riscos.

Dos Estados Unidos, Joe Biden avisou que uma operação em Rafah só deveria ser feita após um cuidado estudo de como está ocorrendo a ajuda humanitária na região.

Mas a operação que ocorreu nas primeiras horas desta segunda, 12, mostrou que Israel pode alcançar os seus objetivos com o uso de inteligência obtida por meio do Shin Bet, focado na inteligência interna, e dos departamentos de inteligência de suas Forças Armadas.

O sucesso da operação levou o Hamas a sentir a pressão. Foi a partir daí que o grupo mudou o tom e começou a falar em negociar a libertação de mais reféns.

Se os chefes do Hamas tivessem sentido que as FDI não iriam até o fim, eles não teriam motivos para negociar.

Mas as forças israelenses mantiveram a pressão na cidade de Khan Younis, mesmo com a morte de dois soldados israelenses, e em seguida ajustaram o foco para Rafah.

Na noite desta segunda, 12, Joe Biden começou a falar de uma pausa de seis semanas para que os reféns sejam soltos.

Assista ao vídeo do momento em que os dois reféns argentinos são libertados em Rafah:

 

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