Recurso de condenado na Lava Jato repete alegações já rejeitadas, diz Dodge
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge (foto), criticou a intenção "nitidamente protelatória" de um recurso apresentado ao Supremo Tribunal Federal pelo ex-deputado federal pelo PP Nelson Meurer e o filho, Nelson Meurer Júnior. Os dois foram condenados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-deputado foi o primeiro parlamentar com foro privilegiado condenado no...
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge (foto), criticou a intenção "nitidamente protelatória" de um recurso apresentado ao Supremo Tribunal Federal pelo ex-deputado federal pelo PP Nelson Meurer e o filho, Nelson Meurer Júnior. Os dois foram condenados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-deputado foi o primeiro parlamentar com foro privilegiado condenado no STF em um processo da Lava Jato.
O recurso pede a anulação do acórdão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal que rejeitou embargos de declaração opostos pela defesa, e que julgou parcialmente procedente a ação penal. As defesas dos Meurer pai e filho alegam que o colegiado analisou o caso sem que todos os ministros estivessem presentes.
Mas o argumento já foi rejeitado na própria sessão do julgamento, lembrou Dodge na avaliação do recurso, enviada na segunda-feira, 10, ao STF. "Novo recurso de embargos declaratórios para veicular, mais uma vez, essa suposta nulidade, explicita o caráter protelatório dos recursos”, sustenta a procuradora-geral da República.
Dodge também apontou outros pontos levantados pela defesa que foram rejeitados anteriormente no processo. A procuradora afirma que o real objetivo do recurso é apenas adiar o início do cumprimento da pena.
O ex-deputado e o filho Meurer Júnior foram condenados em maio do ano passado por recebimento de vantagens indevidas como contrapartida ao apoio à permanência de Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da Petrobras.
A sentença de Meurer foi de 13 anos, nove meses e 10 dias de prisão. Meurer Júnior foi condenado a 4 anos, 9 meses e 18 dias. Foi determinado também o pagamento mínimo de 5 milhões de reais como indenização por danos materiais à Petrobras.
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Comentários (4)
Algacyr
2019-06-11 10:39:14Estou assinando ,a revista ,espero ver vinculado ,também notícias boas! Saudacoes
Alvaro
2019-06-11 10:08:27Onde está a denuncia e a movimentação na nação contra o terrorista. Brasil sofreu um ataque. Quem vai pagar pelo isto?
Joséf
2019-06-11 09:50:06Esta Raquel Dodge o que está fazendo, que ainda não se pronunciou sobre os vazamentos das conversas dos procuradores.
Nelson
2019-06-11 09:24:29Os safados do Brasil e seus rabulas, tentam de todos modos, eximir-se de suas malfeitorias. Não dar-lhes trégua é atitude correta. Paguem suas penas e reponham os prejuízos causados, com correção monetária, juros e mais multas.