Palácio do Planalto

Que fim tiveram as moedas do espelho d’água do Palácio do Alvorada? Ninguém sabe

01.07.24 09:24

As moedas jogadas por populares no espelho d’água do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes brasileiros, acabam por permanecer ali até que uma equipe da Presidência da República os retire. O problema, se descobriu, é que não sabe quanto dinheiro já foi recolhido dali, nem que fim se deu a ele.

A informação foi dada pelo poder público à agência Fiquem Sabendo, por meio da Lei de Acesso à Informação. Após questionarem a periodicidade da coletas das moedas, assim como a soma dos valores e destinações dos últimos anos, a resposta indicava apenas “informação inexistente”, uma vez que a última limpeza do tipo teria sido realizado pela gestão de Jair Bolsonaro.

“Na atual gestão, até a presente data, ainda não foi realizada qualquer coleta de moedas no mencionado espelho d’água”resumiu a Casa Civil da Presidência da República. A agência, que atua na defesa da Lei de Acesso à Informação, ainda recorreu em todas as instâncias para ter uma resposta, mas prevaleceu o entendimento de que, mesmo sem uma resposta concreta, a Presidência respondeu o pedido.

O assunto veio à tona no início do ano passado, após um ex-funcionário do Palácio do Alvorada ter associado a morte de peixes que vivem no espelho d’água da residência oficial à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo ele, os peixes teriam sido retirados para a retirada das moedas, e ela ainda teria ordenado o recolhimento das moedas, sem indicar o fim do dinheiro. Depois de alguns dias, ela respondeu às críticas:

A então primeira-dama de Jair Bolsonaro indicou à época que o valor recolhido foi de 2.213,55 reais, que foram doados em forma de cheque a uma ONG de acolhimento na capital federal. Não há registros que o governo Lula tenha feito operação similar.

Leia mais em Crusoé: Faixas de pedestre, um patrimônio de Brasília?

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