Protestos no Irã deixaram pelo menos 300 mortos
O general iraniano Amir Ali Hajizadeh, comandante da divisão aeroespacial das forças paramilitares, afirmou nesta segunda (28) que pelo menos 300 pessoas morreram nos protestos no país (foto) nos últimos dois meses. As manifestações foram desencadeadas pela morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, enquanto estava sob custódia policial em setembro —ela havia sido...
O general iraniano Amir Ali Hajizadeh, comandante da divisão aeroespacial das forças paramilitares, afirmou nesta segunda (28) que pelo menos 300 pessoas morreram nos protestos no país (foto) nos últimos dois meses.
As manifestações foram desencadeadas pela morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, enquanto estava sob custódia policial em setembro —ela havia sido presa por não usar corretamente o hijab, véu que cobre a cabeça e é de uso obrigatório pelas mulheres na república islâmica. Em desafio ao regime, mulheres em todas as províncias do Irã se revoltaram contra a obrigação do véu.
Segundo a agência Associated Press, Hajizadeh deu as declarações a um site alinhado à Guarda Revolucionária, força militar iraniana, sem detalhes sobre a origem da informação. A AP acrescenta que o general incluiu na conta o que chama de "mártires", referência a agentes de segurança que teriam sido mortos.
O vice-chanceler do Irã, Ali Bagheri Kani, declarou hoje que cerca de 50 policiais teriam sido mortos nos atos, além de centenas de feridos, informa a agência Reuters. A Chancelaria não especificou se o número de vítimas inclui representantes de forças paramilitares ou da Guarda Revolucionária.
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