Proposta de mudança no STF é "reação ao ativismo político do Judiciário", diz Barros
Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP) disse nesta tarde, em entrevista à GloboNews, que a proposta defendida por bolsonaristas para aumentar o número de ministros do STF é uma "reação ao ativismo político do Judiciário". "Se o Judiciário permanecer nesse nível de ativismo político (...), isso vai ter reação do Poder Legislativo de...

Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP) disse nesta tarde, em entrevista à GloboNews, que a proposta defendida por bolsonaristas para aumentar o número de ministros do STF é uma "reação ao ativismo político do Judiciário".
"Se o Judiciário permanecer nesse nível de ativismo político (...), isso vai ter reação do Poder Legislativo de forma muito severa. O que estamos discutindo é uma reação a um ativismo político do Judiciário", afirmou o deputado.
Recentemente, em entrevista à Veja, Jair Bolsonaro (PL) não descartou a medida, se reeleito. O presidente afirmou que a proposta já chegou à sua mesa, mas disse que o assunto só será discutido depois do segundo turno.
Na semana passada, Barros (foto) concedeu entrevista a Claudio Dantas, no Papo Antagonista. Após mais uma eleição com resultados diferentes dos projetados pelos mais prestigiados institutos de pesquisa, o líder do governo Bolsonaro na Câmara falou sobre sua proposta para regular os levantamentos eleitorais. Assista aqui.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (7)
Sergio
2022-10-10 20:19:53E o ativismo judiciário do legislativo (sempre em causa própria) como fica?
Nilson
2022-10-10 19:49:19Presidente nenhum altera a composição do STF, esta ação cabe ao congresso com 3/5 do parlamento em duas votações na Câmara e no Senado, o resto é mínimo.........É mais sensato com este novo senado eleito que terá legitimidade de impeachar os ditadores de toga que vem causando ativismo judicial e rasgando a constituição de acordo com seu interesse pessoal sem se importar em mostrar o lado esquerdista escolhido.
PAULO JOSE DE SOUZA MEIRELES
2022-10-10 17:41:471/2 Nossa democracia vai morrer? A estratégia para acabar com a nossa democracia já pode ser observada. Uso ostensivo das FAs, como foi no desfile do 7 de setembro, e com os tanques invadindo Brasília. Buscar calar a boca dos parlamentares da oposição através dos extremistas. Retirada de ministros do STF que não aceitarem se curvar ao capitão. E por fim, mudar a Constituição, aprovando sucessivos mandatos ao atual mandatário.
KEDMA
2022-10-10 17:07:28Precisa mudar, alterar, muitas outras coisas antes de se mexer no STF. Uma reforma política de verdade é a primeira delas. #ForaBarros! #ForaBolsonaro!
Eduardo
2022-10-10 17:00:00Fundamental e’ alterar a Constituição e rever o poderosíssimo mando dos soberanos supremacistas;autocracia pura em ações entre amigos (sobretudo nas famosas Turmas- bem colegial né?). Nestas, apenas 3 decidem sobre vida e morte da cidadania pois ao arrepio da Democracia, pq muitas vezes decisões injustas, desbalanceadas. Veja o caso do luloptista: a tq de caixa, com “provas” suspeitas e não validadas votou-se na Turma com decisão no bolso, atropelando 2 Tribunais que condenaram o ex-presidiário.
Teorisvaldo Sabidius
2022-10-10 16:38:46Olha a nata podre da bosta, corrupta e lambedora das botas do Bolsonaro botando as manguinhas de fora. Esse cretino corrupto só se esquece que é exatamente por causa do ativismo judicial que ele continua livre, leve e solto, de igual modo ao Lula. Nossa suprema corte é uma enorme vergonha, mas não é dobrando ela aos interesses golpistas de um proto-ditador que as coisas se resolverão.
Amaury G Feitosa
2022-10-10 16:11:18Faz total sentido pois foi a suprema Côrte que transformou a Venezuela de quinto mais rico país do mundo num chiqueiro comuno-fascista miserável com 2 milhões de famintos exilados muitos deles esmolando nas grandes cidades ... se querem isto a urna está aí batendo na porta.