Crusoé
26.05.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram

    Suspeita de irregularidade na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos

    O novo presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, Marco Vinícius Pereira de Carvalho (foto), disse a Crusoé que vai representar contra sua antecessora no cargo, a procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga, por irregularidades na condução do processo do pai do atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. As representações serão protocoladas...

    Crusoé
    3 minutos de leitura 17.09.2019 07:02 comentários 10
    Marco Vinícius Pereira de Carvalho
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    O novo presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, Marco Vinícius Pereira de Carvalho (foto), disse a Crusoé que vai representar contra sua antecessora no cargo, a procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga, por irregularidades na condução do processo do pai do atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.

    As representações serão protocoladas no Conselho Nacional do Ministério Público e na corregedoria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ao qual a comissão é vinculada. Elas têm por base documentos e e-mails trocados entre Eugênia e parentes de Fernando Santa Cruz a que Crusoé teve acesso.

    Carvalho acusa Eugênia de ter cometido uma ilegalidade ao emitir, como presidente da comissão, um atestado de óbito de Fernando, dizendo que ele morreu "em razão de morte não natural, violenta, causada pelo estado", na ditadura militar. Ele argumenta que a emissão de atestados de óbito é função exclusiva de médicos.

    O presidente da comissão também acusa Eugênia de ter praticado advocacia administrativa em duas situações. A primeira, ao elaborar uma minuta de petição para que a família de Fernando pedisse a um cartório do Rio de Janeiro que atualizasse a certidão de óbito, com base no novo atestado. A segunda, ao enviar ela mesma e-mail ao cartório pedindo a atualização.

    Os e-mails trocados por Eugênia são datados do final de julho, quando, segundo Carvalho, ela já sabia que teria de deixar o comando da comissão -- a mudança foi oficializada em 1º de agosto. O e-mail enviado ao cartório, por exemplo, é de 30 de julho, um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro dizer que contaria a Felipe como o pai dele havia morrido.

    "Ela atuou fora da lei o tempo todo. Ela praticou, sim, advocacia administrativa", afirmou Carvalho a Crusoé. Previsto no Código Penal, o crime é descrito como o ato de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público. A pena varia de um mês a três meses de detenção, mais multa.

    Em mensagem enviada indiretamente a Vinícius, mostrada pelo atual presidente a Crusoé ontem, a procuradora da República argumentou que uma resolução da comissão de 2017 autorizou o colegiado a emitir atestado de óbito e entregar às famílias. Procurada por telefone desde segunda-feira, 16, Eugênia confirmou na manhã desta terça-feira, 17, que se baseou na resolução.

    Na mesma mensagem, ela reconhece que a retificação de certidões de óbito com base nesses novos atestados "é uma providência que cabe às próprias famílias requerer" e admite que a comissão vinha enviando petições aos cartórios como uma "forma de deferência" aos familiares dos mortos e desaparecidos. Procurado, o presidente da OAB disse que não se pronunciará.

    Diários

    Deputados querem restituição de valores descontados de benefícios em 30 dias

    Guilherme Resck Visualizar

    Senador quer audiência com Ronaldo Fenômeno para debater melhorias na CBF

    Guilherme Resck Visualizar

    Haddad na República do improviso

    Rodolfo Borges Visualizar

    Crusoé 368: A sem noção

    Crusoé Visualizar

    Renan cutuca governo Lula por aumento do IOF

    Crusoé Visualizar

    EUA oficializam fim de sanções à Síria

    Crusoé Visualizar

    Mais Lidas

    A pegadinha do fim da reeleição

    A pegadinha do fim da reeleição

    Visualizar notícia
    A sem noção

    A sem noção

    Visualizar notícia
    Assinaturas digitais criam nova forma de endividamento

    Assinaturas digitais criam nova forma de endividamento

    Visualizar notícia
    Crusoé 368: A sem noção

    Crusoé 368: A sem noção

    Visualizar notícia
    Deputados querem restituição de valores descontados de benefícios em 30 dias

    Deputados querem restituição de valores descontados de benefícios em 30 dias

    Visualizar notícia
    Haddad na República do improviso

    Haddad na República do improviso

    Visualizar notícia
    Janja e a arte de ignorar o que não se sabe

    Janja e a arte de ignorar o que não se sabe

    Visualizar notícia
    Janja, Janjo e a visão dos ungidos

    Janja, Janjo e a visão dos ungidos

    Visualizar notícia
    Jogo rápido na CBF

    Jogo rápido na CBF

    Visualizar notícia
    O agente secreto da banalidade

    O agente secreto da banalidade

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos

    Eugênia Augusta Gonzaga

    Felipe da Santa Cruz

    Fernando da Santa Cruz

    Marco Vinicius Pereira de Carvalho

    OAB

    < Notícia Anterior

    Denúncia contra Lula e irmão é rejeitada

    16.09.2019 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    Oito meses depois, Senado não instalou Conselho de Ética

    17.09.2019 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar

    Crusoé

    Suas redes

    Twitter Instagram Facebook

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (10)

    JORGE FRAGOSO

    2019-10-16 14:48:53

    Ela é advogada? Se é, sabe muito bem que não poderia fazer o que fez.


    Uirá

    2019-09-20 21:28:04

    Considerando a mentalidade do brasileiro, a corrupção da máquina e as concepções enviesadas da esquerda, as concessões de indenizações deveria ser investigado a fundo. Quem consegue justificar o saque à Petrobras e toda a corrupção verificada na máquina como uma necessidade para que o "bem" maior seja feito, iria adotar todos os cuidados para não haver excessos e situações duvidosas? Não haveria gente tentando aproveitar uma causa legítima para através desta obter e vender privilégios?


    Uirá

    2019-09-20 21:19:13

    Juntando-se a mentalidade do cidadão brasileiro e da esquerda com a falta de valores e princípios, mais a cultura da corrupção, a concessão de anistias foi uma farra. Certamente há casos muito mais grosseiros e absurdos do que este envolvendo o pai do presidente da OAB. Sobretudo, sabendo que a esquerda é contra o mercado e o comércio, mas não o escambo, a lógica deles sempre funciona para eles em nome de um suposto bem possam obter uma infinidade de privilégios que só o Estado pode propiciar.


    Uirá

    2019-09-20 21:13:50

    Sabe-se que de um lado há uma família que aceitou burlar a burocracia, enquanto do outro lado havia uma funcionária que tb aceitou burlar os procedimentos. Se isto aconteceu em um caso, pq ele não pode ter acontecido para muitos outros. Sabendo-se que a esquerda acha que sua dor é maior do que a dos outros e de que o mal está nos outros, pq não se "convenceriam" que tinham direito à reparação até mesmo por uma unha quebrada?


    Uirá

    2019-09-20 21:11:53

    Inclusive, qq ação que pudesse levantar dúvida sobre a forma como se deu a morte seria uma nódoa sobre a imagem da família e do próprio morto. Quando o sujeito da estória não aceitou confessar um crime que ele não havia cometido, a primeira coisa que ele estava fazendo era não se vender, mesmo que fosse para corrigir uma injustiça. O comportamento da família do presidente da OAB é de quem se vendeu, não só isto, ele pode servir para ilustrar todo o processo de concessão de indenizações.


    Uirá

    2019-09-20 21:06:40

    Em decorrência de basearem suas ações em ideais, ao invés de valores e princípios, é que os meios sempre justificam os fins, pois se o objetivo é "nobre", então a nobreza compensa qq transgressão e dano à sociedade e outros indivíduos que possam ser causados. Se não havia dúvidas quanto à morte, pq só agora a causa foi "descoberta". Se eles tivessem convicção de que foram os militares, então obter o atestado seria questão de honra.


    Uirá

    2019-09-20 21:04:05

    No entanto, indenizações mensais é uma excrescência, ainda mais quando estas contribuem para que "anistiados" privilegiados ganhem acima do teto do STF. Este caso do pai do presidente da OAB expõe como os adeptos da esquerda não se guiam por princípios e valores, mas ideais que a tudo justificam. Se consideram que foram lesados, então isto basta, estão dotados de um direito. Se alguém não agiu da forma que eles esperam, então são vítimas, independentemente de se o mesmo valer para outros.


    Uirá

    2019-09-20 20:59:12

    Há que se notar que desde a redemocratização e após a Constituição de 1988, o número de brasileiros mortos pela violência aumentou. A quem os familiares dos mortos podem recorrer? Quem é que lhes paga indenização? Imagine se para cada morto nos últimos 30 anos fosse concedido algum tipo de indenização ou aposentadoria. Se a ditadura prendeu e matou pessoas sem justificativa, o Estado deveria sim arcar com algum tipo de custo em decorrência das violações.


    Uirá

    2019-09-20 20:53:04

    Como dito, este tipo de mentalidade é endêmico na sociedade brasileira, contando com forte sustentação oral e ideológica da esquerda. Ele se torna mais pernicioso quando envolve o Estado, pq este teoricamente não tem prejuízo, então aí é que está liberado mesmo, basta pendurar as contas de todas as "injustiças" no orçamento estatal e ir cobrar a fatura do mercado, que é explorador mesmo, então tem mais é que pagar todas as reparações e bondades que são colocadas nas "costas" do Estado.


    Uirá

    2019-09-20 20:47:08

    É um certo tipo de pensamento mágico que prega sem grande convicção, mas com grande retórica, que se vc supostamente foi lesado pelo "sistema", então está ok descontar a injustiça através de algum ato que não é moralmente concebível. Se o lucro é uma condição para que os bancos continuem operando, então isto quer dizer que eles repassam os calotes dos inadimplentes e desonestos para os adimplentes e honestos. Mas este tipo de mentalidade não se aplica só ao mercado, ele vale para o Estado.


    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (10)

    JORGE FRAGOSO

    2019-10-16 14:48:53

    Ela é advogada? Se é, sabe muito bem que não poderia fazer o que fez.


    Uirá

    2019-09-20 21:28:04

    Considerando a mentalidade do brasileiro, a corrupção da máquina e as concepções enviesadas da esquerda, as concessões de indenizações deveria ser investigado a fundo. Quem consegue justificar o saque à Petrobras e toda a corrupção verificada na máquina como uma necessidade para que o "bem" maior seja feito, iria adotar todos os cuidados para não haver excessos e situações duvidosas? Não haveria gente tentando aproveitar uma causa legítima para através desta obter e vender privilégios?


    Uirá

    2019-09-20 21:19:13

    Juntando-se a mentalidade do cidadão brasileiro e da esquerda com a falta de valores e princípios, mais a cultura da corrupção, a concessão de anistias foi uma farra. Certamente há casos muito mais grosseiros e absurdos do que este envolvendo o pai do presidente da OAB. Sobretudo, sabendo que a esquerda é contra o mercado e o comércio, mas não o escambo, a lógica deles sempre funciona para eles em nome de um suposto bem possam obter uma infinidade de privilégios que só o Estado pode propiciar.


    Uirá

    2019-09-20 21:13:50

    Sabe-se que de um lado há uma família que aceitou burlar a burocracia, enquanto do outro lado havia uma funcionária que tb aceitou burlar os procedimentos. Se isto aconteceu em um caso, pq ele não pode ter acontecido para muitos outros. Sabendo-se que a esquerda acha que sua dor é maior do que a dos outros e de que o mal está nos outros, pq não se "convenceriam" que tinham direito à reparação até mesmo por uma unha quebrada?


    Uirá

    2019-09-20 21:11:53

    Inclusive, qq ação que pudesse levantar dúvida sobre a forma como se deu a morte seria uma nódoa sobre a imagem da família e do próprio morto. Quando o sujeito da estória não aceitou confessar um crime que ele não havia cometido, a primeira coisa que ele estava fazendo era não se vender, mesmo que fosse para corrigir uma injustiça. O comportamento da família do presidente da OAB é de quem se vendeu, não só isto, ele pode servir para ilustrar todo o processo de concessão de indenizações.


    Uirá

    2019-09-20 21:06:40

    Em decorrência de basearem suas ações em ideais, ao invés de valores e princípios, é que os meios sempre justificam os fins, pois se o objetivo é "nobre", então a nobreza compensa qq transgressão e dano à sociedade e outros indivíduos que possam ser causados. Se não havia dúvidas quanto à morte, pq só agora a causa foi "descoberta". Se eles tivessem convicção de que foram os militares, então obter o atestado seria questão de honra.


    Uirá

    2019-09-20 21:04:05

    No entanto, indenizações mensais é uma excrescência, ainda mais quando estas contribuem para que "anistiados" privilegiados ganhem acima do teto do STF. Este caso do pai do presidente da OAB expõe como os adeptos da esquerda não se guiam por princípios e valores, mas ideais que a tudo justificam. Se consideram que foram lesados, então isto basta, estão dotados de um direito. Se alguém não agiu da forma que eles esperam, então são vítimas, independentemente de se o mesmo valer para outros.


    Uirá

    2019-09-20 20:59:12

    Há que se notar que desde a redemocratização e após a Constituição de 1988, o número de brasileiros mortos pela violência aumentou. A quem os familiares dos mortos podem recorrer? Quem é que lhes paga indenização? Imagine se para cada morto nos últimos 30 anos fosse concedido algum tipo de indenização ou aposentadoria. Se a ditadura prendeu e matou pessoas sem justificativa, o Estado deveria sim arcar com algum tipo de custo em decorrência das violações.


    Uirá

    2019-09-20 20:53:04

    Como dito, este tipo de mentalidade é endêmico na sociedade brasileira, contando com forte sustentação oral e ideológica da esquerda. Ele se torna mais pernicioso quando envolve o Estado, pq este teoricamente não tem prejuízo, então aí é que está liberado mesmo, basta pendurar as contas de todas as "injustiças" no orçamento estatal e ir cobrar a fatura do mercado, que é explorador mesmo, então tem mais é que pagar todas as reparações e bondades que são colocadas nas "costas" do Estado.


    Uirá

    2019-09-20 20:47:08

    É um certo tipo de pensamento mágico que prega sem grande convicção, mas com grande retórica, que se vc supostamente foi lesado pelo "sistema", então está ok descontar a injustiça através de algum ato que não é moralmente concebível. Se o lucro é uma condição para que os bancos continuem operando, então isto quer dizer que eles repassam os calotes dos inadimplentes e desonestos para os adimplentes e honestos. Mas este tipo de mentalidade não se aplica só ao mercado, ele vale para o Estado.



    Notícias relacionadas

    Deputados querem restituição de valores descontados de benefícios em 30 dias

    Deputados querem restituição de valores descontados de benefícios em 30 dias

    Guilherme Resck
    25.05.2025 10:00 4 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Senador quer audiência com Ronaldo Fenômeno para debater melhorias na CBF

    Senador quer audiência com Ronaldo Fenômeno para debater melhorias na CBF

    Guilherme Resck
    24.05.2025 10:00 5 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Haddad na República do improviso

    Haddad na República do improviso

    Rodolfo Borges
    24.05.2025 09:42 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé 368: A sem noção

    Crusoé 368: A sem noção

    Crusoé
    24.05.2025 07:00 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso