Por que não se pode dar o que os terroristas pedem
Após invadir Israel e matar 1.400 pessoas, o grupo terrorista Hamas e seus líderes em outros países têm feito diversas demandas. Entre elas, está a de libertar os milhares de terroristas que estão em prisões israelenses, em troca da soltura dos 240 reféns que estão na Faixa de Gaza. Mas libertar terroristas não é tão...
Após invadir Israel e matar 1.400 pessoas, o grupo terrorista Hamas e seus líderes em outros países têm feito diversas demandas. Entre elas, está a de libertar os milhares de terroristas que estão em prisões israelenses, em troca da soltura dos 240 reféns que estão na Faixa de Gaza.
Mas libertar terroristas não é tão simples assim. Isso porque muitos dos que conseguiram a liberdade em negociações no passado voltaram ao terrorismo.
Um caso recente é o de Yahya Sinwar (foto), que já esteve por duas vezes em prisões israelenses, depois de ter sido condenado em 1988 pelo sequestro e assassinato de duas pessoas.
Sinwar foi solto em 2011, após um acordo feito durante o governo de Benjamin Netanyahu. Nessa ocasião, 1.027 terroristas palestinos foram libertados em troca da soltura do soldado Gilad Shalit, que tinha sido capturado pelo Hamas e mantido como refém.
Em 2017, fora da prisão, Sinwar tornou-se o chefe da ala política do Hamas em Gaza. Fontes israelenses acreditam que ele participou do planejamento do atentado terrorista de outubro.
"Por que não podemos dar ao Hamas o que ele quer?", pergunta em um vídeo Mosab Hassan Yousef, um palestino que é filho do xeique Hassan Yousef, um dos fundadores da organização. Yousef também é o autor do livro Filho do Hamas.
Membros do Hamas que foram soltos em trocas de prisioneiros voltaram a participar de atos terroristas. O caso mais conhecido é o de Yahya Sinwar. pic.twitter.com/wgtCgP9DXz
— O Antagonista (@o_antagonista) October 31, 2023
Segundo ele, não se pode atender aos pedidos do Hamas porque a ideologia do grupo não é política, mas religiosa. "Se fosse apenas um grupo terrorista político, nós poderíamos pressioná-lo até o ponto de ele assumir compromissos, abandonar a violência e participar do processo político. Mas o Hamas, você não pode dobrá-lo, porque eles preferem morrer a abandonar sua ideologia. Eles pensam que são guerreiros sagrados, que sua missão sagrada é destruir Israel, forçar 10 milhões de israelenses a se realocarem, como condição para construir seu Estado islâmico. Então, não podemos dar o que eles estão pedindo", diz o autor.
Yousef cita como exemplo o caso de Yahya Sinwar, que foi solto numa troca de prisioneiros e voltou a integrar a ala política do Hamas. "Esse cara, Sinwar, é barra pesada. Na verdade, ele decapitou uma pessoa na prisão, por suspeita de colaborar com Israel, usando a pia do banheiro. Sem piedade. Esse é o cara responsável pelo Hamas em Gaza hoje, e ele está debaixo do chão, muito provavelmente debaixo do Hospital Al-Shifa, usando pacientes do hospital como escudos humanos para se proteger."
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Comentários (4)
EDMIR
2023-11-01 08:36:49O mundo ocidental caminha para um novo expurgo dos muçulmanos. Assim foi na Europa da consolidação dos reinos de Portugal, Espanha e França. Assim, serâ nececessário na Alemanha, países nórdicos, Reino Unido, Península Ibérica, Itália e França.
Odete6
2023-11-01 01:49:15Tem sim, uma boa e definitiva solução. Pode, pode sim dar o que eles querem para soltarem os reféns. Depois disso é só tirá-los definitivamente de circulação, pois não? Força, ISRAEL!!!!
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2023-10-31 20:26:05PARA ESSES TERRORISTAS SE DÁ TIRO, PORRADA E BOMBA.
Marcia Elizabeth Brunetti
2023-10-31 17:52:20Até onde chega a loucura coletiva. Um verdadeiro ganhador de Premio Nobel da paz deve vir para aquele que trouxer a solução para pegar todos esses terroristas e largá-los no meio do deserto. Em três estarão se matando para comer a carne dos seus companheiros. Os últimos morrerão de fome e sede. Acho que esse é o sonho de todas as pessoas de bem deste Planeta.