Por coronavírus, Irã liberta os presos políticos, mas segura os religiosos
A teocracia iraniana, comandada pelo líder supremo Ali Khamenei (foto), ordenou a libertação temporária de 85 mil prisioneiros em meados de março. Entre os libertos estavam presos políticos que tinham sentença inferior a cinco anos de prisão e que não participaram de protestos recentes contra o governo. A medida foi tomada para evitar mortes por...
A teocracia iraniana, comandada pelo líder supremo Ali Khamenei (foto), ordenou a libertação temporária de 85 mil prisioneiros em meados de março.
Entre os libertos estavam presos políticos que tinham sentença inferior a cinco anos de prisão e que não participaram de protestos recentes contra o governo.
A medida foi tomada para evitar mortes por coronavírus nas prisões superlotadas. O país é atualmente o quarto com mais mortes no mundo pela Covid-19.
Apesar de libertar muitos detentos, a ditadura foi menos simpática com os perseguidos por sua religião.
"O Irã não libertou os cristãos e muçulmanos que se converteram ao cristianismo", diz o pastor Homero Aziz, que dirige a ONG Mais no Mundo, na Jordânia, e trabalha com cristãos perseguidos. "É uma decisão que dá uma medida muito boa do fundamentalismo religioso do regime."
Entre os bahai, outra minoria religiosa do Irã, alguns chegaram a ser libertados. "Alguns bahais saíram da prisão, mas eles são muito poucos em comparação ao gigantesco número de prisioneiros que ganhou a liberdade. Um grande número de prisioneiros religiosos continua na cadeia", diz Flavio Rassekh, representante da Com Bahá'í no Brasil.
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Comentários (3)
Flavio
2020-03-24 20:10:13BOICOTEM Tapetes Persas, Esfiha e Kibe lujinhas de comida árabe.
PCC
2020-03-24 19:37:39Um país outrora riquíssimo não só de petróleo mas também culturalmente, foi lançado às trevas e ao obscurantismo pelos tais aiatolás. A única esperança é que o povo canse e coloque esses falsos líderes pra ver Alá.
Donizetti
2020-03-24 17:29:48Ninguém pode pensar diferente, me lembra a esquerda brasileira.