Polícia Federal pediu prisão de Siro Darlan, mas PGR foi contra
A Polícia Federal pediu a prisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Siro Darlan, acusado de venda de sentenças, mas a Procuradoria-Geral da República foi contra a prisão do magistrado e defendeu somente seu afastamento. Quem representou a PGR no processo foi a subprocuradora-geral Lindora Araújo (foto), responsável pelas investigações criminais no...

A Polícia Federal pediu a prisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Siro Darlan, acusado de venda de sentenças, mas a Procuradoria-Geral da República foi contra a prisão do magistrado e defendeu somente seu afastamento. Quem representou a PGR no processo foi a subprocuradora-geral Lindora Araújo (foto), responsável pelas investigações criminais no âmbito do Superior Tribunal de Justiça.
O ministro relator do caso no STJ, Luís Felipe Salomão, acolheu o entendimento da PGR e determinou o afastamento temporário do desembargador por 180 dias, além das quebras de seus sigilos bancário (de 2014 a 2020) e fiscal (de 2019). Darlan e seu filho Renato Darlan de Oliveira, que é advogado, são os principais alvos da segunda etapa da Operação Plantão, deflagrada nesta quinta-feira, 9.
Para Salomão, o afastamento foi necessário devido às suspeitas que pairam sobre o desembargador. "Tais condutas, seja pela gravidade, seja pela natureza das infrações, que foram perpetradas no desempenho da função precípua do Poder Judiciário, pois diretamente relacionadas ao exercício da jurisdição, demonstram a necessidade de imposição da medida cautelar de suspensão do exercício do cargo em relação ao desembargador Siro Darlan de Oliveira, como forma de acautelar a ordem pública e o justo receio de que, no exercício de suas funções, o agora denunciado venha a cometer novos ilícitos", assinalou Salomão na decisão que autorizou a operação de hoje.
Além das medidas adotadas contra o desembargador, o STJ decretou a prisão temporária do filho de Darlan, de um sócio do advogado, de um motorista da família e de um miliciano já preso em Itaboraí, por entender que eles poderiam prejudicar as investigações do caso. A operação também cumpre 15 mandados de busca no Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
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Comentários (10)
João
2020-04-10 11:44:02Infelismente temos dificuldades e ver a punição desses malfeitores
Hildemario
2020-04-09 20:37:11A justiça deveria ser severa e aplicada com rigor pra condutas dessa natureza. Essa justiça só tem voz altiva pra pobre e preto.
Eliomar
2020-04-09 19:23:40No Brasil com certeza o crime compensa. com um desembargador pode vender sentença. e o pior todos sabemos disso a décadas.
Andre
2020-04-09 17:45:24Só matando essa raça.
MARCIO
2020-04-09 17:33:31Mas é bonita essa sub-procuradora, né?
So o Voto Salva!
2020-04-09 16:56:54O Judiciario brasileiro esta de pernas para o ar, julgam casos de pessoas comums de uma forma e os amiguinhos poderosos e milionarios de forma diferente, esse judiciario e o maior responsavel por hoje terem castas socias no Brasil. Temos que acabar com isso ja ou eles vao acabar de vez com o Brasil. O poder emana do povo e nao de juises coorporativos, esse desembargador deveria ser punido de forma exemplar para mostrar que a justica no Brasil tem jeito, mas nao, no Brasil o crime compensa muito
Roberto
2020-04-09 16:55:04A Polícia Federal continua a trabalhar e que Deus nos ajude, pois S.Exas estão cuspindo fogo.
Wilson
2020-04-09 15:49:38O senhor Aras, que deu festa em sua residência em homenagem ao PT. É mesmo que o senhor Aragão, ministro de justiça da Dilma, declarou ser de esquerda. Ainda veremos coisas de arrepiar desse PGR .Para salvar o Brasil, só DEUS.
Luiz
2020-04-09 14:34:58Não temos justiça contra os poderosos.
Eduardo
2020-04-09 14:03:31A PGR só serve para blindar bandido de colarinho branco e engavetar. Foi para isso que Bolsonaro nomeou o Aras.