PM agiu para manter a integridade física das pessoas dos dois lados, diz Doria
O governador de São Paulo, João Doria (foto), afirmou neste domingo, 31, que a Polícia Militar agiu “para manter a integridade física” tanto de integrantes de torcidas organizadas que fizeram protestos em defesa da democracia quanto de manifestantes pró-governo na Avenida Paulista. O tucano publicou a mensagem no Twitter após muitos criticarem, nas redes sociais,...
O governador de São Paulo, João Doria (foto), afirmou neste domingo, 31, que a Polícia Militar agiu “para manter a integridade física” tanto de integrantes de torcidas organizadas que fizeram protestos em defesa da democracia quanto de manifestantes pró-governo na Avenida Paulista.
O tucano publicou a mensagem no Twitter após muitos criticarem, nas redes sociais, a atuação mais enérgica dos policiais militares contra as pessoas do movimento pró-democracia, usando tiros de bala de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral durante um confronto, enquanto preservaram bolsonaristas.
No processo democrático, manifestações devem ser respeitadas. Mas posições contrárias não podem ser expressadas com violência nas ruas. O Brasil precisa de paz, diálogo e respeito às instituições, para preservar sua democracia.
— João Doria (@jdoriajr) May 31, 2020
Em entrevista à CNN, o secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, disse que as medidas foram adotadas depois de agentes serem atingidos por pedras.
Doria alegou que “a presença da PM evitou o confronto e as prováveis vítimas deste embate”. “Todos têm direito de se manifestar, mas ninguém tem direito de agredir”, escreveu.
O governador acrescentou que, “no processo democrático, manifestações devem ser respeitadas”. “Mas posições contrárias não podem ser expressadas com violência nas ruas. O Brasil precisa de paz, diálogo e respeito às instituições, para preservar sua democracia”.
Além do confronto com a PM, houve um princípio de confusão entre os integrantes de torcidas organizadas de clubes paulistas e bolsonaristas. De acordo com o coronel Álvaro Batista, o embate teve início em decorrência do uso de uma bandeira neonazista no local. Ele não confirmou de que lado o material foi levantado.
Crusoé questionou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo sobre a ação policial, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.
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