PGR apura ação do governo para anular investigação do caso Flávio Bolsonaro
A Procuradoria-Geral da República abriu uma apuração preliminar sobre a suposta ofensiva de órgãos do governo federal para anular a investigação do esquema de "rachid" no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro (foto) na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj. A informação consta de documento entregue por Augusto Aras ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, 19....

A Procuradoria-Geral da República abriu uma apuração preliminar sobre a suposta ofensiva de órgãos do governo federal para anular a investigação do esquema de "rachid" no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro (foto) na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj.
A informação consta de documento entregue por Augusto Aras ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, 19. A manifestação do PGR deu-se em resposta a uma notícia-crime apresentada pela deputada Natália Bonavides, do PT do Rio Grande do Norte.
"A presente notícia-crime deu ensejo à instauração de notícia de fato (apuração preliminar) no âmbito desta Procuradoria-Geral da República, a fim de
viabilizar a apuração preliminar dos fatos narrados e suas circunstâncias, em tese, na esfera penal. Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possível(is) prática(s) delitiva(s) por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal", escreveu.
A petista acionou o Supremo após a Revista Época noticiar um encontro, realizado no Palácio do Planalto, entre advogadas de Flávio Bolsonaro e integrantes de órgãos de inteligência do governo federal. Na ocasião, as responsáveis pela defesa do filho 01 do presidente da República apresentaram relatos e documentos que, conforme suas percepções, poderiam interromper ou anular o inquérito.
Participaram da discussão o presidente Jair Bolsonaro; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem. Todas estas autoridades são alvo da notícia-crime apresentada por Bonavides ao STF.
Após a revelação do caso, a defesa de Flávio chegou a pedir que a PGR investigasse funcionários da Receita Federal por supostas ações ilegais contra o senador. As advogadas de Flávio apontam uma devassa irregular em informações sigilosas do parlamentar que teria levado à produção dos relatórios do Coaf que o colocaram no centro da investigação sobre os esquemas de rachid na Alerj.
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Comentários (10)
Claudio
2020-11-20 13:08:12Vai dar em nada!!! Pô Aras e Levandoski juntos no mesmo caso!!! Já era.
MARCOS
2020-11-20 00:08:46Quem te conhece não te compra, Aras. A quem pensas que engana? Tu és chupim igual a esses investigados.
FERNANDO ANDRADE
2020-11-19 20:36:26É tanta picaretagem!!! Chega a ser ridículo. O que certos "personagens" não fazem por uma boquinha no tal stf,..ts, ts,... Brasil, ou muda, ou fecha pra balanço!! Dá vergonha ser brasileiro...
João
2020-11-19 19:57:44existe alguma chance desse pgr, que não concorreu à lista tríplice, e foi colocado lá pelo bolsonaro, denunciar o bolsonaro?
Neusa
2020-11-19 19:55:24PGR apura? PGR ?
Ana
2020-11-19 19:46:30Psiuuu... marica! Governo de canalhas. Bolsonaro traidor:
Odete6
2020-11-19 18:54:00Sei. Aquela pgr, cujo servo comandado foi adquirido pelo broncossauro, o atual proprietário dele.
TONI FERREIRA
2020-11-19 18:41:04É lamentável que se uso o Estado brasileiro para defesa de crimes praticados por parlamentar, seja quem for. Ser filho do Presidente nem aumenta nem diminui os crimes que parecem ter sido praticados em face das provas materiais já colhidas dos operadores. Usar a máquina pública para trabalhar a favor do apontado como infrator é desvirtuar as finalidades das instituições republicanas. Atos dessa natureza diminuem muito a nobreza do cargo de Presidente da República.
Rosileine
2020-11-19 16:05:25puro teatro so para gringo ver..
Márcia
2020-11-19 15:57:42teatro ,pura comédia