Pesquisa AtlasIntel explica sumiço de Lula
Levantamento mostrou que 62% dos moradores do Rio de Janeiro e 55% dos brasileiros aprovam a megaoperação Contenção
 
                        Desde que voltou da viagem ao Sudeste Asiático, o presidente Lula (foto) tem fugido das câmeras e dos microfones.
O petista tem feito o possível para não ter de se posicionar sobre a megaoperação Contenção contra o Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro.
Sidônio Palmeira, ministro-chefe da Secom, sabe que a pauta da segurança pública é cara para o eleitor brasileiro, e que o presidente não tem nada a oferecer nessa área.
Por isso, melhor ficar calado.
Do lado da polícia
Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta sexta, 31, mostra que 62% dos moradores do Rio de Janeiro e 55% dos brasileiros aprovam a megaoperação Contenção.
A desaprovação é de 34% na cidade do Rio e 42% no Brasil.
A ação da polícia é aplaudida principalmente pelos moradores das favelas.
Entre os moradores das comunidades cariocas, 87% aprovam a operação.
Entre os habitantes de favelas do Brasil, o índice também é alto: 80%.
Para 89,5% dos moradores de favelas do Rio de Janeiro o nível de violência empregado na megaoperação Contenção foi adequado.
Os cariocas ainda entendem que 65% dos mortos eram "criminosos" e 27% os consideravam como "criminosos e vítimas". Apenas 3,6% consideraram os mortos apenas como "vítimas".
Lula ou Cláudio Castro?
A AtlasIntel também perguntou como as pessoas avaliavam o desempenho dos governantes na área da segurança pública.
Lula foi avaliado negativamente por 59% e positivamente por 27%.
Em todo o Brasil, 64% dos entrevistados entendeu que o governo federal deveria ter enviado blindados para a megaoperação por meio de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Cláudio Castro, o governador do Rio de Janeiro que comandou a megaoperação, foi visto negativamente por 45% e positivamente por 36%, um índice ruim, mas ainda melhor que o do presidente.
Minuto de silêncio de Boulos
Outra pergunta interessante feita pela AtlasIntel é sobre o que as pessoas pensaram sobre o pedido feito pelo novo secretário-geral da Presidência, Guilherme Boulos, que na sua posse pediu um minuto de silêncio pelas vítimas do Rio de Janeiro.
Quase 60% dos moradores do Rio acham que o gesto foi inapropriado. Em todo o Brasil, o índice foi de 50%.
Sidônio está protegendo Lula.
Mas isso não quer dizer que o presidente ficará livre das suas posturas sobre o assunto.
 
                            
                         
                     
                                                                     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
   
   
   
  
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