Pela primeira vez, Brasil vota a favor do embargo a Cuba na ONU
Pela primeira vez, o Brasil não apoiou na Assembleia Geral da ONU a resolução que fala da "necessidade de terminar o embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba". Dos 193 membros da ONU, 187 alinharam-se com a ditadura de Miguel Díaz-Canel (foto) e votaram a favor da medida. Além do Brasil,...
Pela primeira vez, o Brasil não apoiou na Assembleia Geral da ONU a resolução que fala da "necessidade de terminar o embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba".
Dos 193 membros da ONU, 187 alinharam-se com a ditadura de Miguel Díaz-Canel (foto) e votaram a favor da medida. Além do Brasil, colocaram-se contra a resolução os Estados Unidos e Israel. Colômbia e Ucrânia se abstiveram.
A resolução tem sido apresentada pela ditadura cubana desde 1993. A iniciativa surgiu dois anos após a derrocada da União Soviética. "Com o fim da ajuda soviética, o governo entendeu que precisava fortalecer a ideia de que o culpado pela situação na ilha era os Estados Unidos", diz o historiador cubano Manuel Cuesta Morúa. Durante 27 anos, a votação da resolução na ONU serviu tanto para mostrar que a ditadura tem apoio internacional como para justificar a repressão interna. Para os países que aprovavam a resolução, o voto na ONU também era uma forma de desfilar o antiamericanismo.
Entre os cubanos, a ideia de que os Estados Unidos devem ser criticados pela pobreza da ilha caiu por terra com a política de aproximação anunciada pelo governo do democrata Barack Obama, no final de 2014. "Os americanos ofereceram uma bandeja de oportunidades, mas elas não se realizaram porque a ditadura as rejeitou. Foi então que todos viram com claridade que é a ditadura que não permite que seus cidadãos prosperem", diz Cuesta Morúa.
Como a resolução não tem qualquer efeito vinculante, seu impacto será pequeno. "Na prática, a mudança de posição do Brasil nesta votação é bem menos importante que o discurso de Bolsonaro na ONU, no final de setembro. Daquela vez, ao denunciar a escravidão dos médicos cubanos, o brasileiro golpeou um dos maiores esquemas econômicos do governo. No futuro, Cuba terá mais dificuldade em fechar contratos parecidos como o do Mais Médicos."
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Comentários (10)
Monica
2019-11-08 02:12:29Decisão corretíssima!
Nisara
2019-11-07 20:54:19Os médicos cubanos escravizados pelo pt, q sempre mentiu de q era a favor dos pobres, acabou chancelando sua maior verdade,a favor da exploração dos pobres
Cretino
2019-11-07 18:34:14Aprovado. Cuba é o tumor cancerígeno do comunismo na América Latina, os demais países são metástases. Apesar do Brasil ter afastado essa "doença", ele ainda não está livre dela. Querem liberar o tumores metastásticos chamados Lula, Zé Dirceu, etc... As células ruins ainda continuam circulando em nosso sistema.
Quiet
2019-11-07 18:03:26Novos ventos oxigenando o Brasil...
ELORA
2019-11-07 17:32:57Isolamento total é o q este governo comunista merece! Força povo cubano!
Carlos
2019-11-07 17:10:31Essa ditadura assassina deve ser penalizada!
Nino
2019-11-07 16:56:13A "democracia" cubana é mesma que a esquerda quer aqui.
João
2019-11-07 16:44:23Regime escravagista e exageradamente petista esse de Cuba.
EURICO
2019-11-07 16:40:36Cuba, a partir dos seus quase 40 mil oficiais em serviço na Venezuela estão por trás das arruaças e assassinatos no Chile e no Equador.
EDVALDO
2019-11-07 16:20:01ONU cabide de emprego para esquerdistas. Sugiro que esse pessoal vá viver em Cuba. Alias se naturalizem cubanos e levem todos seus bens para lá. Sugiro que o Lula, Dilma, Jose Dirceu, Manoela Davila, todo esse pessoal se naturalizem cubanos e levem seus bens para lá.