Crusoé
02.06.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram
    Diários

    Parlamentares defendem projeto alternativo sobre licenciamento ambiental

    Frente ambientalista diz não ser possível consertar proposta atual, que foi aprovada pelo Senado e tem apoio da bancada ruralista

    avatar
    Guilherme Resck
    6 minutos de leitura 31.05.2025 10:00 comentários 2
    Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    A Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta semana, que não paute a votação do projeto que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental. O grupo considera que o texto aprovado pela Câmara em 2021 já era ruim e ficou pior com as modificações feitas pelo Senado.

    "Do ponto de vista legislativo, não há a possibilidade de consertar esse relatório. Ele é inconstitucional quase na totalidade dos artigos. É muito ruim pelos impactos sociais ambientais, porque praticamente acaba com o licenciamento ambiental. E é ruim para a imagem do país, principalmente num ano em que o Brasil preside a COP [Conferência do Clima]", afirmou Nilto Tatto (PT-SP), presidente da frente ambientalista, a O Antagonista e a Crusoé.

    O deputado ressalta que, como a Câmara aprovou o projeto e agora ele retorna, não é possível apresentar emendas ao texto. A Casa Baixa só poderá votar as modificações feitas pelo Senado, aprovando elas ou as rejeitando.

    Diante desse cenário, a bancada ambientalista sugeriu a Motta, e vai sugerir ao presidente Lula (PT) e aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do STF, Luís Roberto Barroso, que seja convocada uma reunião do comitê gestor do Pacto pela Transformação Ecológica para abrirem um processo de diálogo sobre o licenciamento e ambiental e os Três Poderes construírem em conjunto um texto alternativo ao do projeto em tramitação.

    "Em relação ao mecanismo legislativo, é possível verificar, ou uma Medida Provisória, ou um novo projeto de lei. O que a gente sabe é que neste projeto que está em tramitação, esse relatório, até pelos processos legislativos, não tem possibilidade de ajustar", pontuou Tatto.

    Segundo o parlamentar ainda, a frente ainda entregou a Motta nesta semana uma análise sobre a proposta em tramitação, e o presidente da Câmara disse que vai analisar e que a proposta não será votada de maneira açodada.

    Tatto admite que há chance de o projeto ser pautado para votação, porque é apoiado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) - também conhecida como bancada ruralista -, a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre outros setores econômicos.

    "Estão colocando os interesses econômicos acima de interesses maiores da sociedade brasileira, sem avaliar que também aquilo que eles querem votar, que é para agilizar o processo de licenciamento, na verdade o tiro vai sair para a culatra, porque vai judicializar muito mais, vai criar uma guerra fiscal ambiental entre os entes federativos, de quem é que vai dar as melhores flexibilidades para poder levar os empreendimentos, e vai ficar ruim para a imagem do Brasil", critica Tatto.

    "Portanto, prejudica as negociações que o Brasil vem fazendo do ponto de vista comercial, como o acordo União Europeia-Mercosul. É ruim para o setor econômico, todas as cadeias produtivas, a gente aprovar o relatório da forma como ele veio do Senado".

    "Avanço necessário"

    À reportagem, a Frente Parlamentar da Agropecuária disse que o projeto de lei representa "um avanço necessário". "O Brasil convive há décadas com um sistema ultrapassado, burocrático, juridicamente instável e marcado por decisões conflitantes entre diferentes esferas e órgãos. O projeto aprovado no Senado moderniza a legislação ao definir prazos, critérios e responsabilidades claras, respeitando a autonomia dos estados e municípios".

    Além disso, afirma, a proposta "garante maior eficiência na proteção ambiental ao estabelecer instrumentos mais adequados à realidade dos empreendimentos, como a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), já adotada por diversos estados e considerada constitucional pelo STF. O objetivo é conciliar desenvolvimento sustentável com segurança jurídica, sem abrir mão da responsabilidade ambiental".

    A FPA trabalha para que a tramitação do texto na Câmara avance com agilidade e articula para que a votação "ocorra o quanto antes". A bancada avalia que há apoio suficiente na Casa Baixa para manter as mudanças feitas pelo Senado. "Temos 34 frentes parlamentares favoráveis ao projeto e a manifestação de 98 entidades dos diversos setores econômicos do Brasil pedindo a aprovação da Lei Geral do Licenciamento Ambiental", ressalta.

    De acordo com a bancada ruralista, muitas das críticas à proposta se baseiam em interpretações "equivocadas ou desatualizadas".

    O que diz o projeto de lei?

    O projeto de lei tramita no Congresso desde 2004. Entre as mudanças promovidas pelos senadores em relação à versão que saiu da Casa Baixa, está a criação da chamada Licença Ambiental Especial (LAE). Segundo a Agência Senado, o procedimento terá rito especial, com dispensa de etapas e prioridade na análise. A LAE será aplicado a projetos previamente listados como prioritários pelo Executivo, com base em manifestação do Conselho de Governo.

    O prazo máximo de análise para a emissão da LAE será de um ano. A criação dessa licença pode possibilitar o avanço da autorização para a exploração de petróleo na Amazônia.

    Essa modificação no texto foi sugerida por Davi Alcolumbre (União-AP).

    Também segundo a Agência, o projeto de lei prevê ainda que a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso será simplificada e expedida mediante um tipo de autodeclaração de adesão e compromisso do empreendedor, com os requisitos preestabelecidos pela autoridade licenciadora. A proposta libera a LAC para a maior parte dos empreendimentos no país.

    Além disso, dispensa de licenciamento ambiental atividades como cultivo agrícola e pecuária extensiva, semi-intensiva e intensiva de pequeno porte, já reguladas pelo Código Florestal; atividades militares de preparo e emprego das Forças Armadas que não causem impacto ambiental; e serviços e obras para manutenção e melhoria de infraestrutura em instalações ou faixas de domínio.

    Diários

    Trabalhador de app não tem proteção social e precisamos definir, diz relator

    Guilherme Resck Visualizar

    Crusoé 369: Censor na mira

    Crusoé Visualizar

    Alcolumbre e Motta, os políticos com imagem mais negativa

    Crusoé Visualizar

    PT usa investigação que mirou Lula para tentar acusar Bolsonaro

    João Pedro Farah, Wilson Lima Visualizar

    Mourão deveria depor de novo?

    Duda Teixeira Visualizar

    86% dos brasileiros são contra aumentar IOF

    Duda Teixeira Visualizar

    Mais Lidas

    A sem noção

    A sem noção

    Visualizar notícia
    As duas pragas de Harvard

    As duas pragas de Harvard

    Visualizar notícia
    Censor na mira

    Censor na mira

    Visualizar notícia
    Da mão para a boca

    Da mão para a boca

    Visualizar notícia
    Infância apagada

    Infância apagada

    Visualizar notícia
    Líder do governo apela a 'manobra Janja' para justificar IOF

    Líder do governo apela a 'manobra Janja' para justificar IOF

    Visualizar notícia
    Luta contra Darwin

    Luta contra Darwin

    Visualizar notícia
    Milei é o político com melhor imagem na Argentina

    Milei é o político com melhor imagem na Argentina

    Visualizar notícia
    PT usa investigação que mirou Lula para tentar acusar Bolsonaro

    PT usa investigação que mirou Lula para tentar acusar Bolsonaro

    Visualizar notícia
    Que me perdoe o patrão, às vezes também prefiro não

    Que me perdoe o patrão, às vezes também prefiro não

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    bancada ambientalista

    bancada ruralista

    Câmara dos Deputados

    Congresso Nacional

    licenciamento ambiental

    Nilto Tatto

    projeto de lei

    < Notícia Anterior

    Crusoé 369: Censor na mira

    31.05.2025 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    Trabalhador de app não tem proteção social e precisamos definir, diz relator

    01.06.2025 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    author

    Guilherme Resck

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (2)

    Maria Aparecida Visconti

    2025-06-01 00:58:17

    Esse projeto é péssimo para o país, abre a porteira para passar a boiada. Alguém acredita em "autodeclaração de adesão e compromisso do empreendedor" neste país corrupto?


    Denise Pereira da Silva

    2025-05-31 13:38:41

    O PT vive no passado e não quer o desenvolvimento econômico-social do Brasil. O PT só quer saber de cuidar dos pobres para mantê-los pobres, ignorantes e dependentes de auxílios populistas. Se o PT está contra o projeto ambiental, então esse projeto deve ser bom para o país.


    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (2)

    Maria Aparecida Visconti

    2025-06-01 00:58:17

    Esse projeto é péssimo para o país, abre a porteira para passar a boiada. Alguém acredita em "autodeclaração de adesão e compromisso do empreendedor" neste país corrupto?


    Denise Pereira da Silva

    2025-05-31 13:38:41

    O PT vive no passado e não quer o desenvolvimento econômico-social do Brasil. O PT só quer saber de cuidar dos pobres para mantê-los pobres, ignorantes e dependentes de auxílios populistas. Se o PT está contra o projeto ambiental, então esse projeto deve ser bom para o país.



    Notícias relacionadas

    Trabalhador de app não tem proteção social e precisamos definir, diz relator

    Trabalhador de app não tem proteção social e precisamos definir, diz relator

    Guilherme Resck
    01.06.2025 10:00 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé 369: Censor na mira

    Crusoé 369: Censor na mira

    Crusoé
    31.05.2025 08:00 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Alcolumbre e Motta, os políticos com imagem mais negativa

    Alcolumbre e Motta, os políticos com imagem mais negativa

    Crusoé
    30.05.2025 17:11 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    PT usa investigação que mirou Lula para tentar acusar Bolsonaro

    PT usa investigação que mirou Lula para tentar acusar Bolsonaro

    João Pedro Farah, Wilson Lima
    30.05.2025 16:54 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Redação Brasília

    SAFS Quadra 02, Bloco 1,
    Ed. Alvoran Asa Sul. — Brasília (DF).
    CEP 70070-600

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso