Parceria entre Israel e EUA segue após resolução polêmica na ONU
Fontes diplomáticas contaram ao site Ynet, de Israel, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comunicou ao Gabinete de Guerra o envio de uma delegação para Washington, nos Estados Unidos, na próxima semana. Na capital, americanos e israelenses vão conversar sobre a operação em Rafah, na Faixa de Gaza, que tem como objetivo encontrar os comandantes do...
Fontes diplomáticas contaram ao site Ynet, de Israel, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comunicou ao Gabinete de Guerra o envio de uma delegação para Washington, nos Estados Unidos, na próxima semana.
Na capital, americanos e israelenses vão conversar sobre a operação em Rafah, na Faixa de Gaza, que tem como objetivo encontrar os comandantes do grupo terrorista Hamas e libertar os reféns.
A viagem, se confirmada, mostra que a relação entre Estados Unidos e Israel continua de pé.
Esta semana, os dois países se estranharam depois que uma resolução pedindo cessar-fogo na Faixa de Gaza foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.
O que incomodou os israelenses é que os Estados Unidos não usaram de seu poder de veto para barrar o texto, que não condenou o Hamas pelos ataques de 7 de outubro e não condicionou o cessar-fogo à libertação de reféns.
Ainda há 134 pessoas nos cativeiros do Hamas na Faixa de Gaza.
Após a aprovação da resolução, Netanyahu reagiu afirmando que cancelaria uma viagem dos membros de seu governo para Washington, em retaliação.
Os Estados Unidos tinham esperança de que o Hamas, nas negociações que ocorrem no Catar, aceitasse uma proposta que incluía a libertação de reféns. Mas os radicais rejeitaram a oferta.
As reuniões do Gabinete de Guerra continuarão nesta quinta, 28.
Outro indicativo de que as relações entre Israel e Estados Unidos seguem firmes foi a visita de Yoav Gallant (foto), ministro de Defesa de Israel, a Washington.
Gallant retornou a Israel na noite desta quarta, 27. "Terminando uma visita bem-sucedida a Washington após uma série de reuniões com altos funcionários do governo dos EUA, lideradas pelo meu amigo, o Secretário de Defesa Lloyd Austin", escreveu Gallant nas redes sociais.
"A parceria entre Israel e os Estados Unidos não foi alterada. O que acontece atualmente é que, como estamos em ano eleitoral, o governo dos Estados Unidos às vezes manda alguns sinais para a população. Enquanto isso, a resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo um cessar-fogo não terá nenhum efeito prático. Então, os americanos conseguem agradar aos eleitores, sem mudar o rumo da guerra", diz o cientista político Samuel Feldberg, diretor acadêmico da ONG StandWithUs.
"A resolução que foi aprovada esta semana não muda absolutamente nada. Se uma nova resolução pedir sanções a Israel por não ter seguido a resolução anterior, os Estados Unidos com certeza irão usar o seu poder de veto", diz Feldberg.
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Comentários (1)
Franco
2024-03-30 16:07:28Força, Israel. Destruição dos monstros terroristas. O upacao de Gaza para sempre. Todo esse terrorio foi desde séculos atrás. AVANTE PARA NUNCA MAIS RE Ur. Islamismo é uma farsa, Maomé tinha um séquito de mulheres, entre as quais crianças de 22 e doze anos. UM MONSTRO ESTRUPADOR. COMO SEUS SEGUIDORES HOJE.