MDB entra na disputa pela paternidade da reforma tributária
O MDB decidiu entrar na briga pela paternidade da reforma tributária, atualmente já alvo de disputa entre parte do governo e as cúpulas da Câmara e do Senado. O movimento faz parte da estratégia do partido para tentar superar a imagem negativa dos últimos anos, decorrente do envolvimento de emedebistas em escândalos de corrupção. A sugestão foi...
O MDB decidiu entrar na briga pela paternidade da reforma tributária, atualmente já alvo de disputa entre parte do governo e as cúpulas da Câmara e do Senado. O movimento faz parte da estratégia do partido para tentar superar a imagem negativa dos últimos anos, decorrente do envolvimento de emedebistas em escândalos de corrupção.
A sugestão foi da senadora Simone Tebet (foto), do MDB do Mato Grosso do Sul, durante reunião da bancada da sigla no Senado com o presidente nacional da legenda, deputado Baleia Rossi, na quarta-feira, 5. Rossi é o autor formal da PEC da reforma que o Congresso deve analisar, embora o texto tenha sido idealizado pelo economista Bernard Appy.
"Ou somos ovacionados pelo passado histórico de Ulysses (Guimarães) ou somos vaiados pelo passado recente. (...) Está na hora de falarmos que a reforma tributária é nossa", diz a senadora. "Está na hora de voltarmos a mostrar a parte boa do MDB. Ainda temos a parte ruim, mas a parte boa... Não queremos ser o melhor, mas também não queremos estar na lama", acrescentou.
Na tentativa de reforçar essa paternidade, a bancada do Senado combinou de declarar apoio público à PEC de Baleia, em detrimento de outras sobre o tema. Também acordaram de cobrar o governo a deixar claro que pontos da reforma apoiará e pedir ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que a comissão mista tenha prazo improrrogável de 30 dias de funcionamento.
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Comentários (6)
Henrique
2020-02-07 13:25:17Se não for uma reforma séria e justa , a imagem do MDB vai ficar pior ainda.
Wilson
2020-02-07 12:48:55Essa senhora tem feito pós graduação em demagogia.O MDB,teve e ainda tem em seus quadros os maiores desclaficados da politica.Nis últimos 30 anos esteve no poder maior.É o maior responsável por essa desgraça que se tornou o Brasil.
Jose
2020-02-07 10:38:06Dólar continua em alta, fazendo a alegria para os apoiadores ricos do capitão. Dólar alto significa aumento de custos de milhares de produtos e serviços usados pela população. Eu avisei para vocês ficarem de olho. O país está derretendo, pois todo mundo está tirando dinheiro do país. País fraco, moeda fraca! Depois não reclamem! Ninguém em sã consciência investirá no Brasil. O Diogo sugeriu harakiri em massa no governo. Eu concordo! !
Raimundo
2020-02-07 09:11:31Como sempre essa turma desprezível do MDB quer levar vantagem. Percebendo que há vontade popular nas mudanças, se lança como protagonista das mudanças da mesma forma que o Botafogo se pronunciou depois da reforma da Previdência. Partido composto por oportunistas de momento.
Rafael
2020-02-07 08:36:32O MDB nada mais é que uma confederação de quadrilhas, e continuará sendo. Se a reforma for filha do MDB, será neta de puta.
Jose
2020-02-07 08:30:41Tanto faz. A proposta atual é apenas a simplificação dos impostos sobre consumo e pouco trata do imposto sobre renda. Deveria ser diferente: reduzir e simplificar o imposto sobre consumo, tal como ocorre nos Estados Unidos e aumentar a carga tributária de forma progressiva para aqueles que ganham mais. Por exemplo, isenção de imposto de renda para quem ganha até 10 mil reais por mês, 10% para quem ganha até 100 mil, etc, até chegar a 40% para quem ganha acima de um milhão de reais por mês.