Bolsonaro: governo é acusado 'injustamente' de 'maltratar' meio ambiente e Salles fica
Em meio à cobrança pela redução dos índices de queimadas e desmatamento no país, o presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou nesta quinta-feira, 16, que o governo sofre com acusações injustas de maus-tratos ao meio ambiente. Para o chefe do Palácio do Planalto, a adoção de medidas tornou-se necessária, "mas não é esse trauma todo". Em...
Em meio à cobrança pela redução dos índices de queimadas e desmatamento no país, o presidente Jair Bolsonaro (foto) afirmou nesta quinta-feira, 16, que o governo sofre com acusações injustas de maus-tratos ao meio ambiente. Para o chefe do Palácio do Planalto, a adoção de medidas tornou-se necessária, "mas não é esse trauma todo".
Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que há uma "seita ambiental" na Europa e declarou que as críticas são fruto de uma "briga comercial". "Eles não preservaram nada no seu meio ambiente, praticamente nada, quase não se fala em reflorestamento na região, mas o tempo todo atiram em cima de nós", disparou "No passado, havia um interesse enorme pela região amazônica e, hoje em dia, há interesse em todo o Brasil".
O presidente tentou minimizar a gravidade de índices alarmantes, como o número de queimadas no bioma Amazônia em junho, que se mostrou o maior observado para o mês desde 2007. "90% desse foco de calor é em áreas desmatadas. Não é novo incêndio. E 5% é em terras indígenas. É o índio que faz isso aí", argumentou.
Durante a live, Bolsonaro ainda assegurou que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, permanece firme no cargo, apesar do recrudescimento da pressão pela demissão.
"Se o Ricardo Salles fica? A não ser que ele queira sair. Aí é outra história. Para mim, está fazendo um excepcional trabalho. Alguns acham que o ministro do Meio Ambiente demonstra sua capacidade pelo número de multas aplicadas. O que está na lei? A multa é o último caso", disse.
Ele acrescentou que o titular interino da Saúde, Eduardo Pazuello, também permanecerá no posto. O general vem sendo cobrado a deixar o cargo para desvencilhar o Exército da culpa pelos números da pandemia do novo coronavírus.
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