Pandemia impulsionou a construção de um bilionário complexo para a Fiocruz
A pressão da população por vacinas contra a Covid-19, que ressuscitou até o debate sobre o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, deu o empurrão político que faltava para que a Fundação Oswaldo Cruz conseguisse tirar do papel um projeto com investimentos estimados em 3,4 bilhões de reais. O novo complexo industrial da Fiocruz, cujo edital...
A pressão da população por vacinas contra a Covid-19, que ressuscitou até o debate sobre o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, deu o empurrão político que faltava para que a Fundação Oswaldo Cruz conseguisse tirar do papel um projeto com investimentos estimados em 3,4 bilhões de reais. O novo complexo industrial da Fiocruz, cujo edital de licitação foi lançado na última sexta-feira, 5, será construído no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Segundo a fundação, a nova unidade será o maior centro de produção de produtos biológicos da América Latina e poderá quadruplicar a capacidade de produção de vacinas e biofármacos.
A inauguração da primeira etapa do novo centro deve demorar cerca de dois anos. O complexo, portanto, não deve ficar pronto a tempo de colaborar para o combate à pandemia de Covid-19 em 2021 e 2022. “No futuro, caso necessário, será possível ampliar a capacidade produtiva da vacina da Covid-19 em Santa Cruz”, informou a Fiocruz.
No edital de licitação foi estabelecido um prazo de 120 dias para apresentação de propostas porque a construção do complexo será feita a partir de uma nova modalidade conhecida como “locação sob medida”: o financiamento será privado, pago por meio de aluguel, com incorporação do patrimônio após um prazo de 15 anos. A terraplanagem do terreno de 580 mil metros quadrados foi realizada com investimentos do Ministério da Saúde.
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Comentários (10)
Jose
2021-02-08 23:31:36O Brasil desperdiçou bilhões com a Copa do Mundo em obras superfaturadas e outras desnecessárias. O estádio de futebol de Manaus é um ELEFANTE BRANCO.
Hildebrando
2021-02-08 17:44:40Nada mais justo e urgente. Se tivéssemos um setor privado menos míope, grandes empresas e empresários ricos, poderiam ajudar doando dinheiro para a FioCruz e Butantan, a exemplo do que fazem os americanos em seu país em diversas áreas da ciência.
MARIA
2021-02-08 17:12:26Com tanto dinheiro investido nas centenas de vacinas resultantes dessa nova invenção mundial, que é a CIÊNCIA DA URGÊNCIA na pandemia, se algo der errado, o tapete , com certeza, vai ser grande o suficiente para não deixar um grãozinho de areia de fora.
Francisco
2021-02-08 10:49:13Quem é o governador do Rio de Janeiro ?
KEDMA
2021-02-07 07:47:58Uma ótima notícia para a saúde pública no Brasil.
Antônio
2021-02-07 07:40:31José,seu sabichão, Gustavo tem razão o termo certo, ao menos pela ótica da engenharia, é terraplenagem, movimentação de um solo para preenchimento pleno de desníveis no mesmo solo. Terraplanagem não é o mais apropriado, neste caso
Odete6
2021-02-07 03:27:50👏👏A notícia é sim inspiradora, edificante, alvissareira e alentadora, embora ñ seja feito mais do q a obrigação, devendo esta ocorrer em constantância!!! Mas é preciso investir seriamente tb no BUTATAN, no aperfeiçoamento do SUS e em pesquisas científicas multidisciplinares, pq de um modo ou de outro todas se interconectam. E é, sobretudo, necessário remover o componente de politicagem das iniciativas. Nós ñ pagamos impostos p/ financiar politiqueiros nas realizações c/ participação do erário.
André
2021-02-07 01:47:10Ainda bem que estão investindo na saúde do povo. A imprensa aplaudiria mais se o investimento fosse em propaganda ou estádios.
Gustavo
2021-02-06 19:55:48O correto é terraplenagem..
Paulo Artur
2021-02-06 19:24:30Essa obra deveria ter sido realizada a cerca de 20 anos. Se governos anteriores socialistas do saudoso FHC, Rato e Poste não construíram, vcs acham que os países que fabricam NÃO iriam cuidar ANTES dos SEUS ? O Brasil tem que fabricar qualquer tipo de vacina, mas assunto que jamais deve ter sido ventilado.