Os nomes cotados para a vaga de Mandetta
A demissão de Luiz Henrique Mandetta é tratada como "irreversível" tanto por aliados do ministro da Saúde quanto por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (foto), que já começou a fazer sondagens para a escolha do sucessor. A lista é extensa e formada principalmente por médicos. Presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Albert Einstein, o oftalmologista...
A demissão de Luiz Henrique Mandetta é tratada como "irreversível" tanto por aliados do ministro da Saúde quanto por auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (foto), que já começou a fazer sondagens para a escolha do sucessor. A lista é extensa e formada principalmente por médicos.
Presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Albert Einstein, o oftalmologista Claudio Lottenberg está no páreo. Ele tem apoio de empresários bolsonaristas e da comunidade judaica, mas sua ligação com o governador João Doria é vista com ressalvas no Palácio do Planalto.
Correm ainda por fora médicos que são defensores ardorosos do uso da cloroquina no combate ao coronavírus, uma das principais medidas pregadas por Bolsonaro. Entre eles, a oncologista Nise Yamaguchi e o virologista Paolo Zanotto. A cardiologista Ludmilla Hajjar é citada como outra possível sucessora de Mandetta.
Também está sendo cogitada uma alternativa caseira, com nomes do próprio ministério. Um deles é o da oncologista Maria Inez Gadelha. Servidora de carreira, ela já exerceu vários postos de chefia no Ministério da Saúde e teria apoio interno.
Outra solução, só que provisória, seria colocar o número 2 do ministério, João Gabbardo, no cargo de ministro. Gabbardo tem boa relação com Osmar Terra, de quem foi secretário de Saúde quando o deputado federal era prefeito da cidade gaúcha de Santa Rosa, e com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Embora já seja considerado carta fora do baralho pelo grupo de Mandetta, o deputado federal Osmar Terra, do MDB, segue se articulando nos bastidores. Ele conta com apoio principalmente dos filhos do presidente da República.
Outro nome do meio político que também é citado como opção é o do deputado federal Ricardo Barros, do PP do Paraná. O parlamentar foi ministro da Saúde no governo Michel Temer e tem boa relação com Bolsonaro desde os tempos em que o presidente era deputado.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)