Cadu Gomes/VPR

“Orlandinho”, o braço direito de Alckmin, chegou lá

24.11.23 11:36

Quem já conviveu com o vice-presidente Geraldo Alckmin (foto) define Orlando de Assis Baptista Neto como “discretíssimo” — a ponto de não existir nem fotos dele circulando por aí. Mas Orlandinho, como é conhecido, é o principal assessor político de Alckmin há três décadas, e uma das figuras a quem Alckmin mais  dá ouvido. Isso deve se manter, já que o vice-presidente o nomeou assessor-especial nesta sexta-feira, 24, no Diário Oficial da União.

Muito discreto em sua vida pessoal, Alckmin citou Orlando como o único nome de um amigo, em um perfil feito pela Revista Piauí em 2014. “É um servidor. O menino não tem carro, é formado em direito pela Universidade de Brasília, ia fazer Itamaraty, fala três línguas fluentemente”, resumiu brevemente o então governador da República, que se gabou de o seu amigo usar metrô.

Orlandinho, que ainda é advogado com a OAB ativa, não falou com a Piauí para aquela matéria. A única fala atribuída formalmente ao assessor é de uma reportagem do início deste ano no portal UOL.

Ali, o assessor assume o mesmo tom tépido que garantiu ao seu (agora) chefe o apelido de “picolé de chuchu” por parte da imprensa. “Ele [Alckmin] nem sequer uma vez tratou comigo de um assunto pessoal. Só de gestão, política e temas de interesse público. O Geraldo é assim”, garantiu Orlandinho à reportagem.

Ele foi um dos primeiros apoiadores da ideia de Alckmin se aliar a Lula, seu adversário político em 2006, na eleição do ano passado. Questionado sobre como definia a atuação do então vice-presidente eleito, Orlandinho só resumiu ao UOL em “leaddade, lealdade e lealdade”.

 

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