ONG reincidente
A Justiça Federal no Rio de Janeiro ordenou em decisão liminar a indisponibilidade de bens do gestor de uma ONG que já foi condenado pelo mesmo motivo, segundo o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro: desvio de verbas federais. E no caso anterior, com envolvimento da irmã de um assessor do ex-ministro do Trabalho e...
A Justiça Federal no Rio de Janeiro ordenou em decisão liminar a indisponibilidade de bens do gestor de uma ONG que já foi condenado pelo mesmo motivo, segundo o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro: desvio de verbas federais. E no caso anterior, com envolvimento da irmã de um assessor do ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi (foto), durante a gestão do presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, na prefeitura de Maricá.
O juiz Vigdor Teitel, da 11ª Vara Federal do Rio, determinou o bloqueio de recursos financeiros do Centro de Atendimento Popular da Leopoldina, o CAPL, e de seu gestor Djalmir de Souza, até o limite do valor de 522,2 mil reais.
O valor corresponde ao que a ONG teria de devolver ao governo federal pelos danos causados devido a uma fraude em um convênio que desviou verbas que deveria ser usada no projeto "Dançando Afro".
O convênio foi celebrado em 2011 com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e foram repassados 174 mil reais para a ONG.
Mas os comprovantes das despesas enviadas com atraso pela CAPL para prestação de contas não convenceram. E também chamaram a atenção do Ministério Público Federal não haver menção ao "Dançando Afro" no site da ONG e nem no local indicado como sede da sociedade.
Além do mais, a ONG era especializada em atendimentos médicos e laboratoriais, e não em projetos voltados para as minorias, segundo o procurador Rodrigo da Costa Lines.
Djalmir já foi condenado por infringir a Lei das Licitações em outro convênio de 2010, com o Programa Nacional de Inclusão do Ministério do Trabalho, informou o Ministério Público Federal.
Neste caso, o convênio era do ministério, dirigido na época por Lupi, com a prefeitura de Maricá. Mas a secretária municipal de Trabalho de Maricá, Márcia Cristina Garcia Pereira, transferiu o dinheiro para a CAPL.
Filiada ao PDT e secretária da prefeitura administrada pelo petista Quaquá, Márcia também é irmã do ex-assessor e ex-motorista de Lupi, Felipe Augusto Garcia Pereira, que teve passagem pela Delegacia Regional do Trabalho no Rio, na época em que o partido dominava a pasta.
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Comentários (10)
Jazz
2019-03-07 12:11:11Devemos ao Brizola , mais esse indigente moral , na política brasileira.
Jazz
2019-03-07 12:09:32Só de olhar para a cara desse Lupi , dá engulhos!
José
2019-03-04 21:22:26O dinheiro dos contribuintes brasileiros ( contribuintes tão sacrificados), está sendo empregado com eficiência ????
Roberto
2019-03-04 11:10:33Quem assina por redação? Tem nome?
Wanderlei
2019-03-02 04:24:08Tem que passar pente fino em todas as ONGs verdadeiro sorvedouro de dinheiro público alimentando corrupção.
José
2019-03-01 17:56:07Esse Arsène Lupin,o ladrão de casaca,ainda não está preso.
Carlos
2019-03-01 17:18:57Como o PDT corrupto até e medula esta envolvido não se pode chamar de ONG e sim de GANG de Bandidos.
Francisco
2019-03-01 14:31:17impressionante onde tiver dinheiro publico, se procurar acha ladrões
Chris
2019-03-01 14:16:50ONG = Organização Não Governamental. O nome diz tudo, se é Não-governamental, não deveria receber dinheiro público.
Ruy A
2019-03-01 12:08:12Criminalização do marxismo e suas vertentes. Com urgência. Loucuras no Brasil, nunca mais.