Onde o Brasil terá adidos agrícolas — e o que isso diz da nossa estratégia para o setor
O Ministério da Agricultura definiu a lista de 27 países onde deve manter adidos agrícolas, servidores responsáveis por intermediar questões diretas da pasta e da política agrícola do Brasil em outros países. A lista também é um indicativo de onde a política de exportação mantém seu foco. Todos os países estratégicos para o comércio agrícola,...
O Ministério da Agricultura definiu a lista de 27 países onde deve manter adidos agrícolas, servidores responsáveis por intermediar questões diretas da pasta e da política agrícola do Brasil em outros países. A lista também é um indicativo de onde a política de exportação mantém seu foco.
Todos os países estratégicos para o comércio agrícola, tais como Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, França, Japão e Itália, terão o seu representante. O mesmo vale para o Egito, uma das principais portas de entrada para o mundo árabe. Já Portugal, parceiro em inúmeras iniciativas e sede de uma das mais movimentadas embaixadas brasileiras, não terá um adido.
Apenas duas embaixadas são tão importantes que terão dois adidos cada: a China, para onde a maior parte das exportações de soja e carne brasileira são encaminhadas; e a representação em Bruxelas, na Bélgica, responsável por dialogar diretamente com a União Europeia e seu parlamento.
Os adidos agrícolas são, em sua maioria, auditores agropecuários de carreira que são convidados para uma vaga no exterior. Eles devem ser fluentes em espanhol ou inglês, a depender do local aonde sejam enviados. O salário médio destes representantes do Brasil no exterior é de R$ 20 mil.
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Comentários (1)
Adriano
2023-05-30 16:39:32O pré requisito mais importante: tem que vestir vermelho senão está fora!