O que esperar das eleições primárias da Argentina
As eleições primárias da Argentina (PASO, na sigla em espanhol) acontecem neste domingo, 11. Essa consulta aberta, em que argentinos de todos os partidos e vertentes podem votar, tem como um dos objetivos principais definir a ordem dos nomes nas listas partidárias para as eleições legislativas. "Para os cargos executivos, as chapas dos partidos já...
As eleições primárias da Argentina (PASO, na sigla em espanhol) acontecem neste domingo, 11.
Essa consulta aberta, em que argentinos de todos os partidos e vertentes podem votar, tem como um dos objetivos principais definir a ordem dos nomes nas listas partidárias para as eleições legislativas. "Para os cargos executivos, as chapas dos partidos já estão definidas, então não teremos surpresas nessa área", diz Caio Torres, analista da agência de riscos Control Risks, em São Paulo.
As primárias, contudo, devem dar informações valiosas para os que estudam o comportamento dos eleitores e para os entendidos em marketing eleitoral. "Na Argentina, toda semana, são publicadas cerca de quinze pesquisas de opinião. Mas poucas são confiáveis. As primárias, assim, acabarão se tornando uma grande pesquisa oficial", diz Torres.
Nas pesquisas privadas, a chapa de Alberto Fernández e Cristina Kirchner (foto) deve ter mais votos no primeiro turno. Mas o presidente Mauricio Macri, que tenta a reeleição, aparece com leve vantagem no segundo turno. "Qualquer volatilidade do dólar nas próximas semanas será decisiva", diz Torres.
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Comentários (10)
Sandro
2019-08-12 03:54:46O Brasil tem que se livrar dessas alianças com esses países reconhecidamente socialistas, como a Argentina. Não adianta, eles gostam de viver como vivem e nós temos que cortar as amarras e seguir adiante. O acordo comercial com os EUA será uma excelente oportunidade de deixar o atraso para trás e virarmos a página. A Argentina é um país lindo e com potencial imenso, mas não consegue de livrar do atraso do Peronismo. Cry for me Argentina.
Jose
2019-08-12 01:12:26Como eu tinha previsto, a direita levou um banho dos peronistas. Quanto mais o JMB ajudar o Macri, pior ficará. O nosso presidente é o rei Midas invertido: tudo que ele toca vira merda!
Vera Regina
2019-08-11 23:24:51Pobre Argentina!
ANTONIO
2019-08-11 18:06:56Hermanos, con Cristina no tendrán una buena relación con los otros miembros del Mercosur. Abre los ojos.
Luiz
2019-08-11 18:00:08Se os argentinos, já conhecendo, escolherem Cristina é porque gostam do pior.
Sirlei Oda
2019-08-11 17:50:27Não é possível que a irresponsabilidade dos argentinos possa levar Cristina novamente no poder,chega de Peron.
PAULO
2019-08-11 14:07:58Ao citar "pesquisas não confiáveis" lembrei as nossas. Tanto IBOPE como Datafolha queimaram seus filmes ao fazerem o diabo para eleger Dilma senadora. Deram-lhe cerca de 30% dos votos durante longos 2 meses até os 50 min do 2º tempo do "jogo". Dilma, em minha opinião, jamais alcançu percentual tão alto. Somente na boca de urna ela desmanchou. Chegou no dia e nem pódio consegui, com cerca de 15% dos votos. Alguém acredita naquelas pesquisas do ex presidente que estaria eleito em primeiro turno ?!
Hans
2019-08-11 13:55:28Com a dinastia Kirschner de novo no poder, os argentinos irão a caminho da Venezuela.
Gabriel
2019-08-11 13:41:02O acordo que o Wilbur Ross veio negociar possivelmente será com o Mercosul. Se Macri ganhar é a Frente Fumante Ampla perder no Uruguai termos um Mercosul de direita. Aí sinal verde. Ou seja Brasil e EUA estarão de olho em fraudes e falcatruas.
Odete6
2019-08-11 13:26:51Não é possível que, depois dos seus crimes escancarados à população argentina, a corrupta ainda tenha eleitores!