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O que as pesquisas pós-debate revelam sobre a campanha de Joe Biden

03.07.24 16:18

A primeira pesquisa presidencial do jornal New York Times após o debate eleitoral da última quinta-feira, 27, pressiona ainda mais a já agonizante campanha eleitoral de Joe Biden. A vantagem do republicano aumentou três pontos percentuais em uma semana, e agora sua liderança segue acima das margens de erro.

O levantamento, feito pelo Siena College com eleitores prováveis, indicou que Donald Trump tem uma vantagem de 49% contra 43% de Joe Biden — é a maior vantagem que Trump já teve desde 2015, quando entrou pela primeira vez em uma corrida presidencial. Entre os eleitores já registrados para votar, a vantagem é ainda maior, de 49% a 41%.

Na semana anterior ao debate, a vantagem entre prováveis eleitores era de 3% — agora é o dobro. Entre os eleitores já registrados, o avanço cresceu 50%, indo de 6% para 9%.

Os números da pesquisa Times/Siena se alinham a outras pesquisas realizadas no fim de semana e divulgadas nesta quarta-feira, 3, que mostram a vantagem de Trump crescendo e se cristalizando. Nenhuma pesquisa nos últimos sete dias indicou a liderança de Joe Biden na corrida. O agregador de pesquisas do site FiveThirtyEight saiu de uma média de 0.7 pontos percentuais de vantagem para 2.1 pontos, em sete dias.

O desastre na campanha se deve apenas a Joe Biden e sua aparição apática no primeiro debate presidencial, realizado pela CNN. Aparentando cansaço, sem articular muitas palavras, ele foi engolido por Trump, que não precisou dizer o que havia ficado claro: os eleitores temem que, aos 81 anos, o atual presidente seja velho demais para um segundo mandato à frente do país. Trump, igualmente disfuncional, tem 78 anos e também foi o presidente mais velho da história do país.

Uma outra pesquisa, divulgada nesta quarta-feira pelo instituto Ipsos e pela agência Reuters, mostrou que um em cada três eleitores quer que Biden deixe a campanha. E que todos os “planos B” do partido Democrata para cobrir o atual presidente não seriam páreos para o republicano.

Leia mais em Crusoé: Como Joe Biden pode ser substituído na campanha dos EUA

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