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    O que a morte de um chefão das Farc revela sobre a desordem na Venezuela

    Desde a noite desta terça-feira, 18, veículos de imprensa da Colômbia começaram a noticiar a morte de Jesús Santrich, um ex-comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Farc. Santrich (na foto, com lenço palestino no pescoço e óculos escuros) participou das negociações em Cuba que levaram ao acordo de paz com o governo do ex-presidente...

    Redação Crusoé
    4 minutos de leitura 20.05.2021 07:24 comentários 2
    Jesús Santrich Farc Venezuela
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    Desde a noite desta terça-feira, 18, veículos de imprensa da Colômbia começaram a noticiar a morte de Jesús Santrich, um ex-comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Farc.

    Santrich (na foto, com lenço palestino no pescoço e óculos escuros) participou das negociações em Cuba que levaram ao acordo de paz com o governo do ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos, em 2016. Anos depois, acusado de narcotráfico, fugiu para a Venezuela com outro ex-comandante: Iván Márquez.

    Uma das primeiras notícias sobre sua morte dizia que Santrich tinha sido abatido pela Guarda Nacional Bolivariana, um braço das Forças Armadas da Venezuela. Essa versão é altamente improvável.

    "A segurança de Santrich era feita por cerca de dez membros das Farc, os quais eram de sua máxima confiança. Mas sabemos que havia um elevado nível de cumplicidade entre eles e os comandantes militares da Venezuela. Esse grupo, chamado de Segunda Marquetalia, está muito próximo ao regime de Nicolás Maduro e recebe muito apoio militar de Caracas", diz o advogado venezuelano Juan Francisco García Escalona, coordenador da ONG FundaRedes no estado venezuelano de Apure.

    Em seguida, circulou a notícia de que Santrich teria sido morto por membros da Frente Décimo. Esse outro grupo, também uma dissidência das Farc, tem guerreado com a Segunda Marquetalia, de Jesús Santrich e Iván Márquez, pelo controle territorial em diversos estados. É uma hipótese bem mais provável.

    Segundo a FundaRedes, Santrich foi morto no estado petroleiro de Zúlia, que faz fronteira com a Colômbia. O terrorista tinha um acordo de não agressão com o Exército de Libertação Nacional, o ELN, uma organização de inspiração cubana que também fugiu da Colômbia em busca de refúgio na Venezuela. Sua localização era conhecida apenas pelo regime de Caracas.

    No meio disso tudo, o braço das Farc amigo do governo venezuelano também deu a sua versão. Eles condenaram as Forças Armadas da Colômbia, país frequentemente atacado por Maduro.

    "É plausível que a história verdadeira seja uma combinação de todas essas versões: um grupo armado paraestatal, como a Frente Décimo, pode ter agido em coordenação com alguém das Forças Armadas venezuelanas. Essa pessoa poderia ter entregado Santrich com a intenção de conseguir a liberdade de militares venezuelanos que foram capturados pela Frente Décimo em uma emboscada no final de abril", diz o analista argentino-venezuelano Andrei Serbin Pont, da consultoria Cries, em Buenos Aires.

    Apesar de a ditadura militar de Maduro ter acolhido os membros do alto comando das Farc, como Iván Márquez e Santrich, há um ressentimento dentro da caserna porque muitos oficiais consideram que a chegada dos colombianos é que gerou os sangrentos conflitos na Venezuela.

    Uma outra possibilidade é a de que generais venezuelanos tenham denunciado a localização de Santrich para seus inimigos em troca do pagamento de alguma recompensa. Tanto o governo americano como o colombiano ofereceram alguns milhões de dólares e pesos colombianos a quem entregasse Santrich.

    A profusão de grupos armados em território venezuelano já vinha sendo denunciada no passado pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe. A situação calamitosa é consequência, por um lado, da ação dura do governo da Colômbia que perseguiu esses criminosos em seu território. Por outro, dos governos chavistas que acolheram esses bandidos de braços abertos.

    Na Venezuela, essas organizações passaram a disputar território. Em março, a Frente Décimo realizou diversos ataques contra o Exército venezuelano e seus protegidos, como o grupo de Santrich. Todos querem controlar o tráfico, a produção de cocaína, e o contrabando de combustível, de alimentos e de recursos minerais. O domínio da área ainda dá a possiblidade de extorquir a população. Com a morte de Santrich, é provável que os enfrentamentos subam a um novo patamar nos próximos dias.

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    Comentários (2)

    Ricardo

    2021-05-20 09:23:32

    Se não controlarmos o movimento miliciano que cresce com apoio federal teremos o mesmo destino.


    Jose

    2021-05-20 09:10:42

    Governos militarizados são todos iguais. Vejam o exemplo de Pindorama, onde há relações incestuosas entre o governo e os milicianos.


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    Comentários (2)

    Ricardo

    2021-05-20 09:23:32

    Se não controlarmos o movimento miliciano que cresce com apoio federal teremos o mesmo destino.


    Jose

    2021-05-20 09:10:42

    Governos militarizados são todos iguais. Vejam o exemplo de Pindorama, onde há relações incestuosas entre o governo e os milicianos.



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