O peronismo unido contra Macri
Um fator fundamental na derrota do presidente Mauricio Macri nas eleições primárias do domingo, 11, foi a coesão do peronismo. "Nas eleições anteriores, de 2013, 2015 e 2017, o peronismo perdeu justamente porque estava dividido. Quem comandou essa fragmentação foi Sergio Massa, que agora está aliado com o kirchnerismo", diz o cientista político argentino Julio...
Um fator fundamental na derrota do presidente Mauricio Macri nas eleições primárias do domingo, 11, foi a coesão do peronismo. "Nas eleições anteriores, de 2013, 2015 e 2017, o peronismo perdeu justamente porque estava dividido. Quem comandou essa fragmentação foi Sergio Massa, que agora está aliado com o kirchnerismo", diz o cientista político argentino Julio Burdman, de Buenos Aires.
Calcula-se que Sergio Massa (abraçado com Alberto Fernández, na foto) possa ter contribuído com 10 pontos percentuais no bom resultado da chapa de Fernández e Cristina Kirchner, que levou 47% dos votos. Nas redes sociais, ele foi apelidado de "Santo Massa".
Macri, por outro lado, não conseguiu trazer o peronismo para junto de si. Ao escolher seu vice-presidente de chapa, o presidente chamou um peronista, o senador Miguel Pichetto. Mas o efeito foi nulo. "Pichetto não aportou nada. Não serviu para nada. Ele é uma figura isolada do peronismo e entrou sozinho na chapa. Não levou consigo outros dirigentes ou eleitores", diz Burdman. Segundo o cientista político, no reduto eleitoral de Pichetto, Macri teve apenas 15% dos votos, contra 64% da chapa de Fernández e Cristina Kirchner.
"A conclusão dessas primárias é que teremos um peronismo muito forte no próximo governo. Eles terão não apenas a presidência, como também ganharam em 22 das 24 províncias. Será o partido mais forte da política argentina desde 1983 até hoje", diz Burdman.
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Comentários (10)
João Carlos
2019-08-14 14:19:43A marcha da insensatez e da estupidez esta em curso na outrora rica Argentina, logo teremos milhares de "hermanos", via fronteira do R G do Sul para alimentarmos.
Carlos
2019-08-14 10:18:09Peronismo unido contra o desenvolvimento da Argentina. Ô povinho burro!!!
Uirá
2019-08-14 07:31:41Tanto que jamais questionaram o superávit do Brasil, certamente não foi de graça, já que o PT montou um sistema corrupto de financiamento de campanhas em toda a América do Sul. Existe maior prova de subserviência do que o sujeito vir ao Brasil pedir benção para um presidiário? O presidente da Argentina tem que falar com o presidente brasileiro de igual para igual, o poste pode até rosnar, mas se ele se curva para um presidiário, pq não vai se curvar para o presidente quando chegar a hora?
Uirá
2019-08-14 07:24:18Outra questão que deveria ser explorado por Macri é a subserviência da Argentina ao Brasil, conforme demonstrado pela balança comercial com o Brasil e a aliança do Kirchinerismo e do peronismo com o modelo BOLIVARIANO financiado pelo Brasil e desenhado por Fidel, Chavéz e Lula. Tanto que o poste de Kirchner veio ao Brasil pedir a benção de Lula. Os Kirchner são na verdade parte de um projeto de hegemonia montado por Lula e o PT, ou seja, eles representam a subserviência da Argentina ao Brasil.
Charles
2019-08-14 05:35:42A única coisa que deve mudar na Argentina é o preço do Alfajor. O resto continuará na mesma Mierda!
Oswaldo
2019-08-14 02:52:37Deixa o mercosul para eles junto com o Perunismo que e o que eles vão levar na bunda
ALINE
2019-08-13 21:20:26Hahahahha. O peronismo é eterno lá? Quem é mais popular lá? Jesus ou Perón? Para o papa Chico já sei que é o Perón.
SOLANGE
2019-08-13 20:08:08Eles merecem
Nelson
2019-08-13 18:02:58Como disse.. se essa esquerda ganhar.. é melhor visitar a Argentina antes q acabe como a Venezuela...
SILVIO
2019-08-13 16:48:13O que está acontecendo na Argentina acontece nos países latino americanos, ou seja, o populismo fala mais alto. O Brasil não está imune, já passou por isto e espero que não passe novamente. Sinceramente desejo sorte aos argentinos e espero que deste lado da fronteira o nosso presidente não bote tudo a perder e entregue o país ao populista da vez.