O perigo real oferecido pelos bombardeiros russos que voam pela Europa
Caças americanos, noruegueses e britânicos da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan, interceptaram aviões russos, incluindo bombardeiros e aviões-tanque (foto), que voavam próximo ao espaço aéreo de seus membros nesta semana. De acordo com um comunicado da organização, emitido na sexta, 4, os eventos se deram perto dos países bálticos, Lituânia, Estônia e...
Caças americanos, noruegueses e britânicos da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan, interceptaram aviões russos, incluindo bombardeiros e aviões-tanque (foto), que voavam próximo ao espaço aéreo de seus membros nesta semana. De acordo com um comunicado da organização, emitido na sexta, 4, os eventos se deram perto dos países bálticos, Lituânia, Estônia e Letônia, e no mar de Barents, ao norte do Reino Unido e da Noruega.
Como os encontros aéreos ocorreram logo após a Rússia deslocar mais de 100 mil soldados para perto da fronteira com a Ucrânia, aumentou o temor de que um erro de cálculo ou gesto mal interpretado detone um conflito militar maior.
Em geral, os aviões russos não respondem aos pedidos de comunicação feitos pelos controladores de tráfego aéreo. Em vez disso, emitem sinais em códigos para serem avistados pelos radares. Uma vez localizados, caças decolam de várias bases para interceptá-los. Os aviões russos nunca entram no espaço aéreo de outros países, para não serem abatidos. Então, são escoltados de volta para casa durante um certo tempo.
O assunto não é de todo uma novidade. Aviões russos têm voado perto do espaço aéreo britânico desde pelo menos 2007. "Não posso responder sobre qual é a intenção da Rússia mas, claramente, quando a tensão aumenta, esse tipo de operação agressiva é feita para enviar uma mensagem", diz Sophy Antrobus, pesquisadora do Instituto Freeman Air and Space, do King's College, em Londres.
Esses eventos, contudo, já se tornaram rotineiros e criou-se até um protocolo para lidar com eles. "O Reino Unido lida com essas incursões há anos e tem uma força aérea de resposta rápida aprimorada e altamente experiente, apoiada por uma cadeia de comando bem treinada", diz Sophy.
Ela acredita que as interceptações aéreas, por si mesmas, não têm chance de desencadear uma guerra. Mais importante é olhar para o que acontece no território ucraniano. "As incursões no espaço aéreo são algo que o Reino Unido e a Força Aérea Real já sabem muito bem como reagir, enquanto que a situação na Ucrânia e em suas fronteiras é neste momento a crise mais séria e perigosa", diz Sophy.
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Comentários (4)
MARCIO
2022-02-05 22:28:09O Ocidente negligência ajuda a Ucrânia, no final todos vão se ferrar, felizmente
Odete6
2022-02-05 16:33:51É nisso que dá nações sob as patas de débeis mentais, de psicopatas, não é mesmo?! A resultante não poderia ser outra. E, como "um gambá cheira outro", o psicopata de lá atraiu o daqui, claro, tombando ambos em total encantamento um pelo outro. Esse planeta ainda é um verdadeiro e perigoso bordel.
Maria
2022-02-05 16:21:01MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
José Marques
2022-02-04 20:30:33Ué, é proibido voar próximo (não dentro) do espaço aéreo? É proibido mobilizar tropas dentro das próprias fronteiras? A histeria anti-Putin continua, e é pena ver a Crusoé incentivando isso.