O frágil premiê espanhol convoca eleições para abril
Sem conseguir aprovar o orçamento em uma votação no Congresso na quarta-feira, 13, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez não teve alternativa senão convocar eleições antecipadas para o dia 28 de abril. Será a quarta eleição na Espanha em oito anos. Sánchez assumiu o cargo em junho do ano passado e iniciou um governo de minoria....
Sem conseguir aprovar o orçamento em uma votação no Congresso na quarta-feira, 13, o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez não teve alternativa senão convocar eleições antecipadas para o dia 28 de abril. Será a quarta eleição na Espanha em oito anos.
Sánchez assumiu o cargo em junho do ano passado e iniciou um governo de minoria. Como seu partido, o Partido Socialista Espanhol (PSOE), tinha apenas 24% das cadeiras no Congresso, ele foi obrigado a negociar alianças com separatistas na Catalunha e no País Basco. Outras agremiações maiores, então, passaram a atacá-lo por ir contra a unidade espanhola. Além disso, seus novos aliados independentistas não se contentaram com as promessas de Sánchez e não aprovaram seu orçamento.
O PSOE tem ainda 24% das intenções de voto. O tradicional Partido Popular (PP), de centro-direita, vem logo atrás, com 21%. Os liberais Cidadãos têm 19%. O Vox, o mais novo de todos, tem 11%. O partido radical de esquerda, Podemos, está em queda e agora tem 14%.
Com o espectro político dividido em cinco pedaços com tamanhos parecidos, os políticos espanhóis têm tido dificuldade para montar uma maioria para governar. É daí que vem a instabilidade.
O breve governo de Sánchez deixará algumas marcas. Ele lutou para que a Espanha assumisse maior protagonismo no mundo e foi um dos defensores mais ativos do presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. Também é um feminista, e preencheu mais da metade dos cargos de seu gabinete com mulheres. Foi com Sánchez também que andou o projeto para retirar os restos mortais do ditador Francisco Franco de um mausoléu nos arredores de Madri.
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Comentários (9)
Maurício
2019-02-15 22:11:54Ou seja, atuou por uma agenda de grande importância para os espanhóis. Tão importante que vai cair rapidinho.
Marcos
2019-02-15 17:47:51Correção! Quando assumiu, com apoio do Podemos que sempre defendeu Maduro, a Espanha adotou posturas mais lenientes com o ditador, influenciando negativamente a UE! Só recentemente, debaixo de muitas críticas, inclusive da oposição venezuelana, mudou de posição. Cínico, presente na internacional socialista, disse que Maduro não é socialista!? Igual PT , nunca admitem erro. E agora, pelas pesquisas, deve ser varrido.
Rodrgoo
2019-02-15 17:47:22O socialismo só dura, até acabar o dinheiro dos que produzem.
Gilberto
2019-02-15 16:38:50O socialismo acabando com a Europa. Desta vez os EUA não vão ajudar.
Becksy
2019-02-15 14:40:27Duvideodó que os socialistas conseguirão remover os restos mortais de Franco do Vale de Los Caídos....A conferir...
Nafto M.
2019-02-15 14:39:43Apóia Guaidó, que também é ligado à internacional socialista. Ou seja, devemos ver com restrição toda a ação de Guaidó: que derrube Maduro, mas depois "ojo"! A esquerda sempre a máxima de Lênin: façamos o anticomunismo, antes que outros o façam. Guaidó talvez faça na Venezuela pós-Maduro o que FHC fez no Brasil: preparou a chegada do PT ao governo, com seu pupilo Lula-drão.
Ricardo
2019-02-15 12:47:35Quando alguém fala bem de socialismo, comunismo, marxismo, leninismo, maoismo, castrismo, etc... eu começo a ferver...
Rui
2019-02-15 12:03:42Espero que seja o fim do socialismo na moribunda Europa.
Ricardo
2019-02-15 12:03:28É, e por ser socialista, bonzinho, corretinho, no momento em que a Itália fechava os portos para o abusivo tráfico de imigrantes, o socialistinha abriu os portos da Espanha e inundou os país de "refugiados". Daqui a pouco os estupros irão aumentar, como ocorreu na Itália. Vivi lá por muitos anos e sei do que falo. Mendicância, drogas, agressões, roubos, estupros, assassinatos. Enquanto isso o hipócrita Macron fechava os portos franceses. Fora com esse sujeito, que ainda flerta com separatistas.