O fim de ano sem dinheiro e sem saúde de Marcelo Crivella
A prefeitura do Rio de Janeiro suspendeu todos os pagamentos e outras movimentações financeiras até segunda ordem, conforme resolução publicada nesta terça-feira, 17, no Diário Oficial do Município. É o novo capítulo do colapso financeiro da gestão de Marcelo Crivella (foto), que impactou a popularidade e ameaça o projeto de reeleição do prefeito. A medida...
A prefeitura do Rio de Janeiro suspendeu todos os pagamentos e outras movimentações financeiras até segunda ordem, conforme resolução publicada nesta terça-feira, 17, no Diário Oficial do Município. É o novo capítulo do colapso financeiro da gestão de Marcelo Crivella (foto), que impactou a popularidade e ameaça o projeto de reeleição do prefeito.
A medida foi tomada para ajustar o caixa, segundo a prefeitura, diante do arresto de contas do município pela Justiça do Trabalho para pagar os salários atrasados há dois meses de profissionais terceirizados do setor. Mas com a resolução, a segunda parcela do décimo-terceiro salário dos servidores do município foi suspensa, admitiu o secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbiero.
A falta de pagamento de médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde impactou no atendimento dos hospitais municipais, onde há falta de insumos e medicamentos, demora no atendimento e unidades lotadas. Crivella pediu ajuda do governo federal e o Ministério da Saúde se comprometeu a repassar 152 milhões de reais em duas parcelas até 15 de janeiro para regularizar a situação.
Uma pesquisa do Datafolha publicada no domingo, 15, mostrou que o prefeito é reprovado por 72% da população do Rio de Janeiro. Em duas simulações feitas pelo instituto, Crivella aparece com 8% e 9% de intenções de voto, bem atrás do ex-prefeito Eduardo Paes e do deputado federal Marcelo Freixo, do PSOL, que aparecem como favoritos na eleição para prefeito do Rio no ano que vem. A pesquisa, feita com 872 pessoas entre quarta-feira, 11, e sexta-feira, 13, mostra que Crivella perdeu apoio entre os evangélicos, apesar de ser bispo licenciado da Igreja Universal. A saúde foi apontada como o setor com o maior problema da prefeitura por 68% dos entrevistados.
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Comentários (8)
Orchidea
2019-12-17 14:31:06O melhor seria o governador retornar à função de bispo evangélico ,abandonando a política .
Eduardo
2019-12-17 13:03:44Pastor evangélico entende de tirar dinheiro de coitado. Administração pública não é sua praia.
Ivo
2019-12-17 11:55:17O que me impressiona é que a torcida do Vasco encheu o Maracanã no fim de um campeonato em que o clube beirou o rebaixamento até quase o fim. A do Flamengo tá nas ruas, fechando a Av. Brasil, a principal do Rio, pra abraçar os jogadores Mas ninguém, ninguém vai pra frente da Câmara, da prefeitura pra protestar contra os desvios dos politicos do município. Um retrato grotesco do que é o Brasil!
EDIRVAL
2019-12-17 11:03:50Enquanto pessoas morrem sem o direito fundamental à saúde a vagabunda da Adriana Anselmo, esposa do corrupto, ladrão, verme etc., do Sérgio Cabral anda por aí leve e solta usufruindo da fortuna usurpada do erário. Meu Deus onde vamos parar? Parece que nós, povo, não existimos para esses caras.Onde está a Justiça?
José
2019-12-17 10:49:12Um prefeito que lidera ação filmada para destruir praça de pedágio concessionado deveria estar preso. Em terra brazilis este imbecil é prefeito. Com igrejas e organizações criminosas como fonte de financiamento de campanhas políticas corremos perigo.
José
2019-12-17 10:40:33bem que ele como bispo da igreja dos enganadores universal, poderia fazer um milagre .
Cildani
2019-12-17 10:05:30É muita incompetência.
Emílio Cêdo
2019-12-17 09:47:24Este fuinha loteou o governo para os partidos não aprovarem seu impeachment. Deveria haver na legislação algum dispositivo que proibisse autoridade pública em processo de impedimento de reformar secretariado antes, durante e depois do processo.