O dia 'D' de Pazuello e a nova ‘escapada’ da quarentena
A próxima quarta-feira, 12, data do depoimento do ex-chefe da Secom Fábio Wajngarten, é considerada o dia “D” para o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Por isso, ele está inclinado a furar a quarentena novamente: a ideia é que ele assista ao lado do ministro da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni, e do advogado criminalista Zoser Hardman,...
A próxima quarta-feira, 12, data do depoimento do ex-chefe da Secom Fábio Wajngarten, é considerada o dia “D” para o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
Por isso, ele está inclinado a furar a quarentena novamente: a ideia é que ele assista ao lado do ministro da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni, e do advogado criminalista Zoser Hardman, o ex-assessor jurídico da Saúde que Pazuello pretende incorporar oficialmente à sua defesa – hoje o ex-ministro está sendo representado pelos advogados da União Diogo Palau e Jailor Capelossi Carneiro.
Na última semana, Pazuello já havia recebido a visita de Lorenzoni, o integrante do primeiro escalão do governo que mais tem ajudado o ex-titular da Saúde a montar estratégias para o seu depoimento. O encontro ocorreu dois dias após ele pedir o adiamento de sua ida à CPI, a pretexto da necessidade de entrar em quarentena por supostamente ter entrado em contato com pessoas infectadas pelo coronavírus.
Na verdade, Pazuello sempre teve em mente a intenção de depor à comissão de inquérito somente depois de Wajngarten. O ex-secretário de Comunicação do governo acusou recentemente o ex-ministro da Saúde de boicotar as negociações para aquisição da vacina da Pfizer.
Ao menos três ofertas formais do laboratório americano teriam sido recusadas por Pazuello e equipe. A primeira delas, em agosto de 2020, quando a farmacêutica colocou à disposição do Brasil 70 milhões de doses para serem entregues em dezembro do mesmo ano.
O objetivo é que Pazuello possa responder no dia 19 as acusações que provavelmente serão reiteradas pelo ex-chefe da Secom. Caso prestasse depoimento antes, na avaliação do ex-ministro, Wajngarten é quem teria a “última palavra” e ele sairia ainda mais chamuscado da CPI.
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Comentários (10)
Maria
2021-05-11 13:07:55MESMO ASSIM O MINISTRO PESADELO DE BOLSOPAI PECULATO TERÁ QUE DAR MUITAS EXPLICAÇÕES E CORRERÁ MUITOZ RISCOS. TALVEZ FIQUE DOENTE DE NOVO!!!!
José
2021-05-11 08:38:14Pazzuelo é tão subserviente que vai ser o “boi de piranha” do Bolsonaro. “Boi de piranha” é o animal jogado na água para entreter as piranhas enquanto a boiada passa.
Alex
2021-05-10 16:58:25Esse país é um circo
Roberto
2021-05-10 12:18:01General acostumado a dar ordens e ser obedecido, sendo interrogado pelos picaretas querendo aparecer na TV. Com certeza vai ter barraco e nada de sério será apurado.
Cesar
2021-05-10 11:53:19É nisso que dá colocar um acéfalo no Ministério da Saúde! 🤧
Ricardo
2021-05-10 11:42:05seus abutres! vagabundos(principalmente os comentarios). esta cpi não vai dar em nada. pazuelo(homem serio, honesto) trabalhou como ninguem para ajudar os brasileiros. bolso.22 quero ve
Marco
2021-05-10 11:36:34As pessoas que ocupam cargos públicos estão aprendendo como é perigoso ser puxa saco de político. Pazuello puxou tanto o saco do presidente, que agora está encrencado criminalmente por suas decisões teleguiadas pelo presidente e sem nenhum embasamento científico e diante de sua atuação baseada na máxima: "ele manda e eu obedeço..." queimou a imagem do Exército Brasileiro. Uma pena ver um homem se prestar a algo tão pequeno.
Elisa Oliver
2021-05-10 11:16:47Um manda e o outro obedece, é a prova irrefutável de que o Genocida é o responsável pelo inferno que vivemos
Roberto
2021-05-10 10:58:16O eleitorado riograndense, pelo menos o de bom senso, jamais esquecerá da atuação do Onix Lorenzoni nessa tramoia.
Velhinha de Taubaté
2021-05-10 10:53:25Prestando depoimento antes ou depois do Wajngarten, sai chamuscado do mesmo jeito. Ou melhor: sai queimado. Não me surpreenderia se Pazuello viesse a empurrar o abacaxi para o chefão, repetindo que "um manda e o outro obedece".