Novo caminha para candidatura própria em BH
A secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luisa Barreto (foto), foi exonerada do cargo nesta quarta-feira, 6 — abrindo caminho para uma possível candidatura sua pelo Novo à prefeitura de Belo Horizonte. A saída dela do cargo, ainda dentro do prazo legal para que ela possa se candidatar, foi publicada no Diário Oficial...
A secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luisa Barreto (foto), foi exonerada do cargo nesta quarta-feira, 6 — abrindo caminho para uma possível candidatura sua pelo Novo à prefeitura de Belo Horizonte. A saída dela do cargo, ainda dentro do prazo legal para que ela possa se candidatar, foi publicada no Diário Oficial do Estado.
A partir desta quinta-feira, 7, assume o cargo a subsecretária de inovação e gestão estratégica da pasta, Camila Barbosa Neves. Zema escreveu uma carta de despedida para Luísa, onde disse que “a determinação e a experiência da nossa secretária foram essenciais para Minas Gerais começar a recuperar o fôlego, diante de um cenário financeiro assustador encontrado em 2019, quando assumi o governo."
Agora, Luísa deve focar os próximos meses em viabilizar seu nome como candidata do Novo ao cargo hoje ocupado por Fuad Noman (PSD). Ela terá, no entanto, algum trabalho para se converter na candidata oficial de Zema ao cargo — coisa que mesmo ele demonstrava dúvidas até poucas semanas atrás.
Em conversa com jornalistas em abril, ele garantiu que a candidatura de Luísa só sai do papel se tiver viabilidade política e eleitoral. “Depende da viabilidade da candidatura dela”, disse Zema. Em pesquisas mais recentes, ela não chegou a pontuar com mais de 1,6% das intenções de voto na cidade.
Se o nome dela não deslanchar, o caminho mais provável é que um nome do partido passe a integrar uma chapa de direita, provavelmente como vice-prefeito—aí sim com o apoio de Luísa Barreto. Para isso, o partido tem mais opções: o deputado estadual João Leite (PSDB), o senador Carlos Viana (Podemos) e o deputado estadual Bruno Engler (PL), apoiado por Jair Bolsonaro, dividem a liderança em um empate triplo, segundo pesquisas da Atlas/CNN.
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