Novas chuvas, novos alagamentos e novos desalojados no RS
As chuvas que atingem novamente o estado do Rio Grande do Sul desde a semana passada forçaram a nova retirada de moradores de Eldorado do Sul, cidade na região metropolitana de Porto Alegre às margens do rio Guaíba. A cidade foi uma das mais afetadas durante a grande inundação ocorrida no mês passado, e ainda...
As chuvas que atingem novamente o estado do Rio Grande do Sul desde a semana passada forçaram a nova retirada de moradores de Eldorado do Sul, cidade na região metropolitana de Porto Alegre às margens do rio Guaíba. A cidade foi uma das mais afetadas durante a grande inundação ocorrida no mês passado, e ainda está longe de se recuperar dos estragos da cheia.
A prefeitura municipal diz que, com o novo aumento das águas, 50 residências foram esvaziadas em três bairros. Todos foram para a casa de parentes.
A cidade é banhada não apenas pelo Guaíba a leste, como pelo rio Jacuí, um de seus principais afluentes, ao norte. A área também foi afetada pela cheia, que ainda mantém 201 pessoas abrigadas em ginásios municipais, quase dois meses após o início das chuvas na região.
Durante as tempestades no início de maio, a cheia histórica do Jacuí e do Guaíba deixou cerca de 90% da cidade submersa. À época, mais de 40 mil pessoas ficaram desalojadas na cidade, número que passou de 540 mil em todo o estado.
Apesar disso, as cotas seguem abaixo do alerta para a região. O Jacuí está com o nível em 4,63 metros, o que é abaixo da cota de alerta (5 metros) e inundação (6 metros).
O Lago do Guaíba, que margeia tanto Eldorado do Sul quanto a capital, Porto Alegre, subiu 23 centímetros em 11 horas. Apesar disso, o pico chegou a 2,75 metro na região, ainda abaixo da cota de alagamento, em 3 metros. Apesar disso, segundo o instituto MetSul, a cota é elevadíssima, visto que a média para o mês de junho é de 1,02 metro.
"O Guaíba vai se manter alto pela vazão que ainda chega dos rios contribuintes, porém não se espera um aumento significativo da vazão em relação ao que vem se registrando", indicou o MetSul, especializado em análises meteorológicas na região. "Embora siga alto, o Guaíba não deve atingir cotas que ofereçam risco para a parte não insular de Porto Alegre, como o Centro e o Quarto Distrito."
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