Nobel da Paz defende envio de Tomahawks de Trump à Ucrânia
“Diante de um agressor, a paz se constrói pela força”, afirmou Oleskandra Matviichuk

A ativista de direitos humanos Oleskandra Matviichuk (foto), vencedora do prêmio Nobel da Paz de 2022 pelo Centro para as Liberdades Civis (CCL, na sigla em inglês) da Ucrânia, manifestou apoio ao pedido feito por autoridades ucranianas para receber mísseis Tomahawks dos Estados Unidos.
Em postagem no X, ela afirmou que o envio desse armamento seria uma mensgem ao ditador Vladimir Putin.
Oleksandra ressaltou também que, "diante de um agressor, a paz se constrói pela força".
"Como ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, saúdo o plano do presidente [dos EUA, Donald] Trump de aumentar a ajuda militar à Ucrânia. Enviar Tomahawks demonstraria a [Vladimir] Putin que ele jamais ocuparia a Ucrânia e que é hora de ele parar esta guerra. Diante de um agressor, a paz se constrói pela força. Um passo oportuno e decisivo antes do anúncio do Prêmio Nobel da Paz."
O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que o envio dos mísseis está sendo considerado.
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ONG ucraniana
Em 2022, O CCL foi um dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz, ao lado de Ales Bialiatski, um ativista da Bielorrúsia, e uma ONG russa.
Oleksandra, que dirige a ONG ucraniana, documentou crimes de guerras cometidos pela Rússia.
O prêmio reconheceu seus esforços pela responsabilização de autoridades violadoras de direitos humanos.
Ela defende a criação de um tribunal internacional específico para julgar crimes da Rússia na Ucrânia.
A Corte seria semelhante aos tribunais criados após o genocídio em Ruanda e a guerra da Bósnia.
“Não se trata apenas da Ucrânia. O que está acontecendo é um ataque ao modelo de democracia baseada em direitos humanos", afirmou a ativista.
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