No rastro de 110 milhões de reais, PF revista apartamento de Aécio em Ipanema
A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira, 11, 24 mandados de busca e apreensão em oito estados na operação Ross, baseada nas delações dos executivos da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud que envolveram o senador Aécio Neves (foto), do PSDB, e a irmã dele, Andrea. No Rio, a PF cumpre mandados nos apartamentos de...
A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira, 11, 24 mandados de busca e apreensão em oito estados na operação Ross, baseada nas delações dos executivos da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud que envolveram o senador Aécio Neves (foto), do PSDB, e a irmã dele, Andrea.
No Rio, a PF cumpre mandados nos apartamentos de Aécio na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, e de Andréa, na Avenida Atlântica, em Copacabana. O Ministério Público Federal também participa da operação. Empresários suspeitos de emitir notas fiscais frias para Aécio também são investigados. O nome da operação é uma referência à maior plataforma de gelo do mundo, na Antártida.
Joesley e Saud relataram à Polícia Federal que pagaram propinas de quase 110 milhões de reais a Aécio na campanha presidencial de 2014. Além disso, o senador mineiro, que se reelegeu deputado federal, teria comprado apoio político do Solidariedade, partido presidido por Paulinho da Força, por 15 milhões de reais, e recebeu doações de campanha por caixa 2 e notas frias, de acordo com a PF.
Outras buscas são feitas em São Paulo, Brasília, Bahia e Rio Grande do Norte. Mais políticos são investigados por também terem se beneficiado do esquema de propinas: o senadores Antonio Anastasia, do PSDB de Minas, e Agripino Maia, do DEM do Rio Grande do Norte, e os deputados federais Benito Gama, do PTB da Bahia, e Cristiane Brasil, do PTB do Rio, filha do presidente do partido, Roberto Jefferson.
O advogado de Aécio, Alberto Zacharias Toron, divulgou uma nota classificando a operação de "desnecessária". O advogado afirmou que o tucano "sempre esteve à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários que mostrarão a absoluta correção de todos os seus atos".
A nota acrescenta que "é preciso que se esclareça que os recursos referidos pelos delatores da JBS agora como propina são as contribuições eleitorais feitas à campanha do PSDB em 2014 e devidamente registradas na Justiça Eleitoral".
"Somam-se a esses valores contribuições legais feitas a outros partidos políticos", informou Toron no comunicado. "O senador é o maior interessado no esclarecimento de todos os fatos".
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Comentários (8)
MARCOS
2018-12-11 12:10:52ESSE DINHEIRO DE PROPINA DO AÉCIO FOI PARA O SEU VICE QUE ELE ASSIM ROUBOU... ESTÁ DOCUMENTADO: '🎶 AÉCIO ENCONTROU SEU VICE NOS PRIMÓRDIOS DA CRIAÇÃO.... AÉCIO PARA PRESIDENTE "VICE-ADÃO"🎶'.
china crisis
2018-12-11 11:59:51Quem nasce Neves morre Neves. Neves, da Silva, Sarney, de Mello, Calheiros, Barbalhos, a fila é monstruosa. PS. mendes...
MARCOS
2018-12-11 11:59:46"🎶ELE, AÉCIO, NÃO TEM CULPA DE ROUBAR QUETINHO...NO SEU CANTINHO BOTA PRA QUEBRAR...SE TEM DINHEIRO UAÍ... É PROPINA VAI.... É TÃO BÃO ROUBAR🎶".
Claudia
2018-12-11 10:57:32Imagine que Marco Aurélio não avisou para seus amigos criminosos . Vendeu informações por um bom dinheiro !!!!
Jose
2018-12-11 10:43:55Os grandes problemas brasileiros sempre começam em São Paulo ou em Minas Gerais. O Rio é o ponto de encontro desta moçada.
Flávio
2018-12-11 10:09:26Cadeia prós safados!
Roberto 21
2018-12-11 09:41:52O advogado (Alberto Toron) é o mesmo que defende João de Deus. Será que tem "conexões" com o "além"?
José
2018-12-11 09:35:42Que baphão!!!!