Macaco langur. Foto: Wikimedia Commons

No G20 deste ano, é Modi contra os macacos

01.09.23 11:32

No próximo fim de semana, entre 9 e 10 de setembro, a Índia recebe uma rodada de reuniões de cúpula do G20, a “primeira divisão” das nações, com as 20 maiores economias do mundo. O grupo — criado após a crise financeira de 2008 — terá o retorno de Lula, que esteve no primeiro encontro de cúpula em Washington.

Neste ano, até o momento, o grande destaque nas preparações à reunião é a preocupação do governo de Narendra Modi em evitar transtornos com macacos na capital, Nova Delhi.

Os indianos decidiram pela estratégia mais inusitada: um grupo de “homens-macaco”, vestindo a fantasia dos símios, ficará responsável por imitar os gritos e uivos para afastar os primatas da região das reuniões, indicou a France Presse. Além disso, figuras em tamanho real dos macacos serão espalhadas pela cidade, pensadas para enganar os animais (vivos) sobre a presença de outro indivíduo naquele território.

Macaquices à parte, o G20 tentará mais uma vez mostrar ao mundo a que veio. Criado após uma crise global nascida no mercado americano, o grupo permitiu um intercâmbio maior de informações entre seus participantes em outras áreas. A reunião deste ano, agravada pela invasão russa à Ucrânia, agrava ainda mais a situação, analisou o colunista da Crusoé Paulo Roberto Almeida nesta semana.

“Não se espera qualquer resultado deste ‘G20 indiano’, para o mundo e para o próprio Brasil, a não ser o fato de que a presidência rotativa do grupo passa pelo prazo de um ano para o governo Lula, que terá assim a obrigação de organizar reuniões preliminares e outros grupos técnicos de sua preferência, como forma de preparar o encontro de cúpula do segundo semestre de 2024 “, pontou Almeida. ” Espera-se que o Brasil dê ênfase aos temas privilegiados pelo governo Lula na agenda internacional, como o combate às desigualdades e à fome, a cooperação nas iniciativas já tomadas em torno da sustentabilidade e outras questões habituais nesse tipo de encontro, com algum toque diferente que o Itamaraty ou o próprio governo possam sugerir.”

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