Nikki Haley. Gage Skidmore via FlickrNikki Haley. Gage Skidmore via Flickr

Nikki Haley é da Carolina do Sul e não desiste nunca

26.02.24 10:16

Nikki Haley (foto) perdeu mais uma primária do partido Republicano contra Donald Trump. Dessa vez, a derrota foi ainda mais sonora: em seu estado natal, a Carolina do Sul, onde ela foi governadora por seis anos. Ela ainda não venceu nenhuma dentro do partido — mesmo quando competia sozinha, após todos terem aberto mão da campanha e apoiado o ex-presidente.

Isso a fez desistir? Não ainda.

Após o revés em casa no sábado, Nikki reconheceu a derrota por 20 pontos percentuais, ou 153 mil votos. Mas não apontou que irá desistir.

“América vai rachar no meio se fizer as escolhas erradas. Isso nunca foi sobre mim ou meu futuro político”, disse ela a uma multidão de apoiadores. “Eu sou uma mulher de palavra. Eu não vou desistir dessa luta.”

Ela continuou o discurso lembrando por que se considera uma alternativa aos “dois velhos rabugentos” que devem ser, novamente, os virtuais candidatos na eleição de novembro.

“Não estou desistindo desta luta quando uma maioria dos americanos desaprova tanto Donald Trump quanto Joe Biden”, Haley afirmou. “A Carolina do Sul é o quarto estado a falar. Nos próximos dez dias outros 21 estados e territórios irão falar.”

Essa longa lista é encabeçada pela chamada “Super Terça”, onde vários estados realizam primárias simultâneas. Normalmente, em eleições primárias mais apertadas entre um número maior de candidatos, a “Super Terça” acaba por indicar um nome como o virtual candidato dos partidos. Neste ano, no entanto, o ciclo de votações deste cinco de março deve mesmo chancelar o nomes de Joe Biden, e mais algumas derrotas eleitorais na conta de Nikki Haley.

Não que ela perca a fé. “Eles terão o direito a uma escolha real, não a uma eleição de estilo soviético com um só candidato”, ela continuou, sob aplausos. “E eu tenho o dever de dá-los esta escolha.”

Em nenhuma pesquisa, a nenhum estado, Nikki Haley está a frente de Donald Trump.

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  1. É curioso é que ela não tem a rejeição do Trump para o eleitorado democrata nem de Biden para o republicano, pelo que poderia ser uma boa candidata de consenso para a maioria moderada da nação. O pequeno problema é que não tem qualquer hipótese de passar pelo crivo mais radical das primárias republicanas.

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