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Netanyahu rebate última proposta de cessar-fogo do Hamas

07.02.24 15:33

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou a última proposta de cessar-fogo do Hamas, que continha mais demandas do que contrapartidas.

“Não conseguiremos alcançar esses acordos e esses tratados de paz e normalização sem derrotar o Hamas”, disse Netanyahu nesta quarta-feira, 7 de fevereiro.

Segundo o primeiro-ministro, “o dia seguinte é o dia seguinte ao Hamas. Todo o Hamas”.

Ele também afirmou ter “agarrado uma série de acordos de paz proeminentes” e que Israel estaria “em termo de meses” a derrotar o Hamas em Gaza.

O que propôs o Hamas?

Uma reportagem da revista al-Akhbar, que cobre o Oriente Médio e tem acesso direto ao Hamas, publicou detalhes da nova proposta dos terroristas palestinos de troca de prisioneiros feita a Israel.

A exigência principal do grupo terrorista para avançar com qualquer acordo é o fim total das atividades militares de Israel na Faixa de Gaza, incluindo operações no espaço aéreo.

A proposta especifica que, inicialmente, seriam libertados prisioneiros considerados vulneráveis: mulheres, crianças, doentes e idosos. Em troca, Israel deveria liberar todos os prisioneiros palestinos que se encaixam nesses grupos, além de homens com 50 anos ou mais que estão detidos.

Além disso, o Hamas solicita a libertação de aproximadamente 1.500 outros prisioneiros palestinos que Israel mantém sob custódia, incluindo 500 condenados por crimes de homicídio, que atualmente cumprem penas de prisão perpétua.

Negociações paralelas seguem no Qatar

O primeiro-ministro do Qatar relatou uma resposta “positiva” do Hamas à última proposta de cessar-fogo em Gaza. Durante um encontro com o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, não foram revelados detalhes específicos, mas destacou-se que o grupo terrorista tinha “comentários” sobre a oferta. Blinken confirmou que levaria a resposta do Hamas para discussão com líderes israelenses.

A proposta, uma colaboração entre Qatar, EUA e Egito, visa uma pausa nos combates e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas desde o Massacre de 7 de outubro.

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  1. Jamais Israel deve aceitar qualquer acordo para o hamas permanecer em gaza. É suicidio. Ainda vai se gaza for entregue a Auridade Palestina, com a seguranca nas maos de zisrael por uns vinte anos. É o maximo que se pode ceder. Luberacao de todos os refens incondicionalmente. Ou guerra ate o fim.

  2. Jamais Israel deve sucumbi a um acordo desses. Os reféns serao martires, mas casa acaba. Para cada refem morto, mil palestinos mortos. Deiaxa as bombas atomicas engatilhas. Umas 5 no Irã ; uma duas em gaza. Pronto. Resolvido.

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