Elon Musk propõe lei "Vá para Palestina"
O dono do X, Elon Musk, sugeriu nesta quinta-feira, 2, a criação de uma nova lei: "Se alguém rasga a bandeira americana e coloca outra bandeira em seu lugar, essa pessoa ganha uma passagem só de ida grátis (mas obrigatória) ao país da bandeira". A pesquisa online de Musk tem duas respostas possíveis. A primeira...
O dono do X, Elon Musk, sugeriu nesta quinta-feira, 2, a criação de uma nova lei: "Se alguém rasga a bandeira americana e coloca outra bandeira em seu lugar, essa pessoa ganha uma passagem só de ida grátis (mas obrigatória) ao país da bandeira".
A pesquisa online de Musk tem duas respostas possíveis.
A primeira é "sim". É a favorita: 82% dos internautas (quase meio milhão de pessoas) escolheram essa opção.
A pesquisa ainda está em vigor e só terminará nesta sexta, 3. Então, quem quiser ainda pode respondê-la nesta quinta.
Proposed law: if someone tears down the American flag and puts up another flag in its place, that person should get a free (but mandatory) one-way trip to that flag’s country
— Elon Musk (@elonmusk) May 2, 2024
Logo depois, Musk sugeriu um adendo: "Eu não estou dizendo que eles não poderão voltar, mas terão de experimentar aquele país por seis meses antes de retornar".
Aspectos legais e diplomáticos tornam a "ideia" de Elon Musk apenas uma piada — mas se encaixam bem no momento de tensão dentro de universidades americanas nas últimas semanas (foto).
Desde o primeiro dia de invasão e acampamento na Universidade de Columbia, por estudantes da instituição e por manifestantes, bandeiras palestinas foram hasteadas no local, ou bandeiras americanas foram recolhidas para dar lugar às quadricolores da Palestina.
Durante a noite, a Polícia de Los Angeles (LAPD) começou a desmantelar o acampamento pró-Palestina na Universidade da Califórnia (UCLA) . As autoridades desmontaram as barricadas de madeira na entrada do campus. O número de presos na UCLA, de acordo com o jornal LA Times, passou de 200.
Na terça-feira, 30, a Polícia de Nova York entrou no campus da Universidade de Columbia, em Manhattan, para dispersar os últimos manifestantes pró-Palestina acampados. “A operação na Universidade Columbia começou”, afirmou a polícia em nota divulgada logo após as 21h no horário local (22h em Brasília). De acordo com um levantamento do jornal The New York Times, mais de 1.500 estudantes e manifestantes haviam sido presos em todo o país por participar de atos pró-Palestina.
Já o diretor de uma universidade no Irã está oferecendo bolsas de estudo a estudantes nos EUA que foram expulsos por participarem de manifestações pró-palestinas nos campi. Mohammad Moazzeni, chefe da Universidade de Shiraz, no Irã, estendeu a sua proposta àqueles que protestavam contra as ações de Israel na sua guerra contra o Hamas, após confrontos entre manifestantes e autoridades policiais em toda a América.
No Brasil, é comum a ideia de que defensores de Cuba deveriam ir viver na ilha. Em setembro do ano passado, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, assinou um manifesto pró-ditadura comunista na sede do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. Se a ilha comunista é tão boa assim...
Leia mais na Crusoé #310: A questão do X
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Comentários (5)
Renata
2024-05-03 08:51:18Em que pese eu concordar 100% com EM, como fica a famosa liberdade de expressão que os americanos tanto dizem prezar? Enquanto não houver depredação…
MARCEL SILVIO HIRSCH
2024-05-03 08:39:49O Irã abriu suas universidades teológicas para estudantes americanos descontentes.
Amaury G Feitosa
2024-05-03 08:28:11Quanto radicalismo, menos cara bem mais barato e eficaz é enviar a manezada ianque prás periferias das grandes cidades de Macunaíma Island que certamente jamais ousariam abrir o bico.
Sergio
2024-05-02 21:30:43Pareceria uma ideia patriótica se não viesse de um cretino que faz vista grossa para tiranos.
JOSE EZIL VEIGA DA ROCHA
2024-05-02 19:23:46Extraordinariamente, concordo com a proposta do EM